«Este é um investimento que serve todos os utilizadores da rede de metro, melhorando claramente a sua eficiência», disse o Primeiro-Ministro na cerimónia que decorreu em Lisboa, acrescentando que «este era o passo a dar antes de qualquer outro».
António Costa afirmou que «não fazia sentido expandir para a periferia sem robustecer o centro com prioridade para esta linha circular», pois «reforçar o centro significa dotar a rede de uma base que serve todos, porque todos circulam no centro da cidade», uma vez que o a quase totalidade do movimento se faz entre a periferia e o centro e não entre periferias.
Melhorar a oferta e a acessibilidade
Sublinhando que «o transporte tem um valor imenso» no rendimento disponível das famílias, o Primeiro-Ministro disse que «para que ele diminua o peso que tem no orçamento de cada família, é fundamental apostarmos na melhoria da oferta e da acessibilidade».
A melhoria da oferta «passa por este investimento que estamos a hoje para podermos ter uma rede de metropolitano mais eficiente», disse, acrescentando que «a redução brutal que vamos ter nos custos de transporte nas áreas metropolitanas vai ser o maior passo para tornar acessíveis as redes de transportes públicos».
Esta redução será feita através da opção inscrita no Orçamento do Estado «de criar o programa de apoio à redução tarifária, que se estende a todas as comunidades intermunicipais às duas áreas metropolitanas, criando as condições para termos a maior revolução em matéria de mobilidade que o País teve nas últimas décadas».
O aumento da acessibilidade «implica para todos os operadores um desafio imenso», devido ao aumento da procura, razão pela qual o Governo lançou primeiro os concursos para equipar os operadores.
António Costa enumerou a compra de novos autocarros, de novas composições de metro, a melhoria do sistema de controlo (permitindo o aumento da frequência), a desmaterialização da bilhética, a interconexão entre as redes diferentes criando uma rede integrada e intermodal, e as expansões das redes de metro de Lisboa e do Porto.
Mobilidade é prioridade
«A mobilidade é uma prioridade para a internacionalização da economia, o desenvolvimento da coesão territorial, e a melhoria da mobilidade urbana», disse, acrescentando que é decisiva na «contribuição para a redução do impacto das emissões de carbono nas alterações climáticas.