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2019-01-09 às 13h48

Lançado concurso para expansão do Metropolitano de Lisboa

Expansão do Metropolitano de Lisboa
Primeiro-Ministro António Costa no metro, após o lançamento da expansão da rede do Metropolitano de Lisboa, 9 janeiro 2019 (foto: Clara Azevedo)
O Primeiro-Ministro António Costa presidiu ao lançamento do concurso para a ligação entre as linhas verde e amarela do Metropolitano de Lisboa, com a construção de duas novas estações na Estrela e em Santos, um investimento no valor de 210 milhões de euros.

«Este é um investimento que serve todos os utilizadores da rede de metro, melhorando claramente a sua eficiência», disse o Primeiro-Ministro na cerimónia que decorreu em Lisboa, acrescentando que «este era o passo a dar antes de qualquer outro».

António Costa afirmou que «não fazia sentido expandir para a periferia sem robustecer o centro com prioridade para esta linha circular», pois «reforçar o centro significa dotar a rede de uma base que serve todos, porque todos circulam no centro da cidade», uma vez que o a quase totalidade do movimento se faz entre a periferia e o centro e não entre periferias.

Melhorar a oferta e a acessibilidade

Sublinhando que «o transporte tem um valor imenso» no rendimento disponível das famílias, o Primeiro-Ministro disse que «para que ele diminua o peso que tem no orçamento de cada família, é fundamental apostarmos na melhoria da oferta e da acessibilidade».

A melhoria da oferta «passa por este investimento que estamos a hoje para podermos ter uma rede de metropolitano mais eficiente», disse, acrescentando que «a redução brutal que vamos ter nos custos de transporte nas áreas metropolitanas vai ser o maior passo para tornar acessíveis as redes de transportes públicos».

Esta redução será feita através da opção inscrita no Orçamento do Estado «de criar o programa de apoio à redução tarifária, que se estende a todas as comunidades intermunicipais às duas áreas metropolitanas, criando as condições para termos a maior revolução em matéria de mobilidade que o País teve nas últimas décadas».

O aumento da acessibilidade «implica para todos os operadores um desafio imenso», devido ao aumento da procura, razão pela qual o Governo lançou primeiro os concursos para equipar os operadores.

António Costa enumerou a compra de novos autocarros, de novas composições de metro, a melhoria do sistema de controlo (permitindo o aumento da frequência), a desmaterialização da bilhética, a interconexão entre as redes diferentes criando uma rede integrada e intermodal, e as expansões das redes de metro de Lisboa e do Porto.

Mobilidade é prioridade

O Primeiro-Ministro referiu ainda que esta semana mostrou como a mobilidade, em todas as suas dimensões, é uma prioridade do Governo, com o lançamento do concurso público para aquisição das composições que vão servir as linhas regionais da CP, e a assinatura do acordo para a melhoria da capacidade aeroportuária na região de Lisboa.

«A mobilidade é uma prioridade para a internacionalização da economia, o desenvolvimento da coesão territorial, e a melhoria da mobilidade urbana», disse, acrescentando que é decisiva na «contribuição para a redução do impacto das emissões de carbono nas alterações climáticas.

Na sessão,que terminou com a colocação online do concurso público, também discursou o Ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes.