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2018-08-16 às 22h37

Levantamento dos estragos do incêndio de Monchique está «bastante avançado»

Primeiro-Ministro António Costa na reunião semanal com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, Vila do Bispo, 16 agosto 2018 (foto: Luís Forra/Lusa)
O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que o levantamento dos estragos causados pelo incêndio de Monchique está «bastante avançado», nomeadamente no que respeita à área de produção agrícola, tendo também sido identificadas 33 casas de primeira habitação que foram atingidas.

«Quanto às medidas agrícolas, e feito o levantamento dos prejuízos», «há apoios que estão já a ser concedidos no que respeita à alimentação animal e, o Senhor Ministro da Agricultura já anunciou que vai prolongar por mais dois meses essas ajudas», acrescentou o Primeiro-Ministro numa declaração no final da reunião semanal com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em Sagres, Vila do Bispo.

António Costa referiu que as câmaras municipais «já conhecem quais são as condições de acesso em matéria» apoios à reconstrução ou reparação de habitações afetadas pelo incêndio no âmbito do programa Porta de Entrada.

Evitar os comportamentos de risco

Para reduzir o perigo de incêndios, o Primeiro-Ministro sublinhou a importância «de cada um fazer aquilo que lhe compete. Primeiro evitar comportamentos de risco» e «em segundo lugar, a Proteção Civil posicionar os meios da melhor forma possível».

António Costa disse que entre os dias 10 e 15 de agosto «houve mais de 400 ignições em todo o País, mas felizmente nenhuma se tornou em incêndio, o que significa que houve capacidade de responder e as apagar a tempo e horas». 

«Infelizmente, nem sempre isso acontece, por diversas razões, como pelas condições orográficas, o vento, o acesso»…, acrescentando que «para que não haja um grande incêndio é necessário que não haja uma chama, e é isso que nos compete assegurar».

O incêndio rural de Monchique deflagrou no dia 3 de agosto e foi dominado no dia 10, tendo também afetado os concelhos vizinhos de Silves, de Portimão e de Odemira. Na sua sequência, o Governo anunciou um programa de reordenamento económico da serra de Monchique, coordenado pelo município,