O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que o levantamento dos estragos causados pelo incêndio de Monchique está «bastante avançado», nomeadamente no que respeita à área de produção agrícola, tendo também sido identificadas 33 casas de primeira habitação que foram atingidas.
«Quanto às medidas agrícolas, e feito o levantamento dos prejuízos», «há apoios que estão já a ser concedidos no que respeita à alimentação animal e, o Senhor Ministro da Agricultura já anunciou que vai prolongar por mais dois meses essas ajudas», acrescentou o Primeiro-Ministro numa declaração no final da reunião semanal com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em Sagres, Vila do Bispo.
António Costa referiu que as câmaras municipais «já conhecem quais são as condições de acesso em matéria» apoios à reconstrução ou reparação de habitações afetadas pelo incêndio no âmbito do programa Porta de Entrada.
Evitar os comportamentos de risco
Para reduzir o perigo de incêndios, o Primeiro-Ministro sublinhou a importância «de cada um fazer aquilo que lhe compete. Primeiro evitar comportamentos de risco» e «em segundo lugar, a Proteção Civil posicionar os meios da melhor forma possível».
António Costa disse que entre os dias 10 e 15 de agosto «houve mais de 400 ignições em todo o País, mas felizmente nenhuma se tornou em incêndio, o que significa que houve capacidade de responder e as apagar a tempo e horas».
«Infelizmente, nem sempre isso acontece, por diversas razões, como pelas condições orográficas, o vento, o acesso»…, acrescentando que «para que não haja um grande incêndio é necessário que não haja uma chama, e é isso que nos compete assegurar».