A Secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, destacou que as Estratégias Locais de Habitação no âmbito do Programa 1.º Direito «já abrangem mais de 11 mil famílias» e dão seguimento ao objetivo de «garantir habitação para todos».
«Trabalhar dependeu muito de ter uma casa onde trabalhar. O direito à saúde também, com a possibilidade de poder confinar em situação de segurança», acrescentou a Secretária de Estado.
Os municípios de Alijó e Paredes juntaram-se aos de Arruda dos Vinhos, Lisboa, Almada, Oeiras, Matosinhos,
Évora,
Lousada,
Loulé,
Porto e
Funchal, que também já têm as respetivas Estratégias Locais de Habitação aprovadas.
Os dois acordos agora homologados correspondem a um montante global de investimento de cerca de 7,5 milhões de euros e as modalidades de soluções habitacionais previstas passam pela construção de prédios ou empreendimentos habitacionais (Paredes), e pela reabilitação e aquisição de frações ou de prédios degradados e subsequente reabilitação dos mesmos (Alijó).
O Programa 1.º Direito está integrado na Nova Geração de Políticas de Habitação e prevê a promoção de soluções habitacionais para 26 000 famílias com condições habitacionais indignas.
Marina Gonçalves referiu que os problemas de situações indignas de habitação agudizaram-se nos últimos anos e «a resposta tem de vir do reforço do parque habitacional público». A Secretária de Estado sublinhou também alternativas como o programa de arrendamento acessível e a bolsa de imóveis do Estado para arrendamento acessível.
«Com a reabilitação deste património pretende-se reforçar a resposta do Estado com rendas equilibradas», acrescentou.