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2019-02-11 às 13h07

Corredor Ferroviário Internacional Sul «tem que ser mais uma oportunidade para que as empresas se fixem»

Primeiro-Ministro António Costa na cerimónia de adjudicação da construção do troço Évora Norte-Freixo do Corredor Ferroviário Internacional Sul, Redondo 11 fevereiro 2019
O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que o Corredor Ferroviário Internacional Sul Sines-Caia «tem que ser mais uma possibilidade para que as empresas aqui se fixem e possam ver, nesta infraestrutura, uma melhor oportunidade de, instalados no Alentejo, terem melhores condições de exportar para a Europa ou exportar para todo o mundo, a partir do Porto de Sines».

O Primeiro-Ministro discursava na cerimónia de adjudicação da empreitada de construção do troço Évora Norte-Freixo desta linha ferroviária de mercadorias, no Redondo, onde também interveio o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques.

António Costa afirmou que «basta olhar para o mapa para compreender que é difícil encontrar um sítio mais atrativo, mais bem servido de infraestruturas para localizar a produção de bens para exportação» do que «todo o eixo servido por esta nova linha férrea».

E recordou que, fruto da renegociação do Portugal 2020, «dos cinco mil milhões de euros que vão reforçar o financiamento para o investimento empresarial, 1 700 milhões estão reservados» para os concelhos do interior.

«É fundamental que esta linha, que atravessa toda esta grande planície alentejana, não seja uma obra para que quem cá vive fique, como disse o senhor Presidente da Câmara do Redondo, a ver os comboios passar», acrescentou.

Competitividade

O Primeiro-Ministro sublinhou que a obra, integrada no maior investimento ferroviário feito em Portugal nos últimos 100 anos, é «absolutamente essencial para melhorar a competitividade externa e a coesão interna» do País.

Em termos da competitividade externa, a nova linha ferroviária de mercadorias «vai potenciar a ligação do Porto de Sines à Europa», mas também «a ligação da Europa ao Porto de Sines», reforçando a ligação de Portugal ao território europeu e ao mundo.

Esta obra ferroviária é ainda essencial para a descarbonização da economia, no âmbito do esforço de mitigação das alterações climáticas: «Quando estamos a investir na ferrovia, estamos a retirar mil camiões das estradas e estamos a retirar muitas toneladas de CO2 da nossa atmosfera», frisou.

Investimento de 46,6 milhões

O troço Évora Norte-Freixo é o primeiro de três troços da ligação Évora Norte-Elvas, com 20,5 quilómetros, representando um investimento público de 46,6 milhões de euros, e tendo um prazo de execução de 540 dias.

A nova ligação entre Évora Norte e Elvas, com uma extensão de 80 quilómetros, divide-se em três troços: Évora Norte-Freixo, Freixo-Alandroal e Alandroal-Linha do Leste.

O Corredor Ferroviário Internacional Sul Sines-Caia está inscrito no Programa Ferrovia 2020.