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2019-01-08 às 16h25

Aeroporto complementar do Montijo «é uma solução adequada, comportável e sustentável»

Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, na cerimónia de assinatura do contrato de expansão aeroportuária de Lisboa, Montijo, 8 janeiro 2019
O Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou que o aeroporto complementar do Montijo «é uma solução adequada, comportável e sustentável» na lógica de expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa.
 
Na cerimónia de assinatura do contrato de expansão desta capacidade, na Base Aérea n.º 6 no Montijo, que foi presidida pelo Primeiro-Ministro António Costa, o Ministro referiu que esta é também uma solução que «reúne consenso suficiente para avançar» e que «responde às necessidades de desenvolvimento do País».
 
Pedro Marques disse que este acordo é «muito significativo» porque define e permite que avancem desde já os investimentos necessários para o curto prazo, que permitem que o tráfego aeroportuário no Aeroporto Humberto Delgado continue a crescer em 2019 e nos anos seguintes.
 
«O País precisa deste projeto de investimento, e precisa dele agora. Com a sua execução, duplicamos a capacidade aeroportuária da Região de Lisboa», acrescentou Pedro Marques, referindo que o Aeroporto Humberto Delgado beneficiará de um investimento de 900 milhões de euros, que ajudará a descongestionar significativamente a estrutura e a oferecer as melhores condições para que possa ser «o grande hub das ligações entre a Europa, África, e a América do Norte e do Sul».
 
Investimento de 691 milhões no aeroporto complementar
 
O Ministro afirmou também que a execução deste projeto promove o crescimento aeroportuário e do turismo com a construção do aeroporto complementar no Montijo «vocacionado para ligações ponto-a-ponto e de médio curso, que sofrerá um investimento de 691 milhões de euros».
 
«Este aeroporto será potenciado por um conjunto de acessibilidades e de transportes públicos, que reforçarão a centralidade da infraestrutura e a competitividade da península» de Setúbal, realçou Pedro Marques, dizendo ainda que o número de postos de trabalho diretos e indiretos gerados pelo novo aeroporto será superior a 10 000, «o que coloca este investimento, a par da Autoeuropa, como os maiores investimentos na Península de Setúbal no período da democracia».
 
Pedro Marques sublinhou que o aeroporto complementar do Montijo será «muito competitivo, pois beneficiará de uma localização ímpar, muito próxima do centro de Lisboa, e será ainda potenciado pelas ligações ponto-a-ponto entre os dois aeroportos e em transporte público ao centro da cidade».
 
«Será um aeroporto seguro, seguindo os melhores padrões internacionais, que serão certificados pelas autoridades competentes, e ambientalmente conforme, pois todas as medidas que vieram a ser decretadas no âmbito da Avaliação de Impacte Ambiental serão implementadas», disse.
 
O aeroporto complementar do Montijo começará a funcionar em 2022, prevendo-se que receba inicialmente sete milhões de passageiros.