Saltar para conteúdo
Histórico XXI Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Notícias

2018-09-13 às 20h41

«Temos apostado no ensino profissional, que é um ensino de corpo inteiro»

Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e Secretário de Estado João Costa visitam a Escola Profissional de Almada, 13 setembro 2018
«Temos apostado no ensino profissional, que é um ensino de corpo inteiro, e temos apostado em não o secundarizar, em não o tornar periférico», afirmou o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, durante uma visita à Escola Profissional de Almada.

O Ministro acrescentou que «o ensino profissional permite ter, por um lado, uma certificação académica e, por outro, uma certificação profissional», na visita enquadrada na abertura do ano letivo. 

Tiago Brandão Rodrigues disse também que «temos um grande objetivo: que 50% dos nossos alunos que terminem o ensino secundário o possam fazer por vias profissionais», e «hoje vimos aqui um belo exemplo do que fazem as nossas escolas profissionais». 

Afirmando que «a nossa sociedade, a nossa economia e o nosso mercado de trabalho precisam de alunos que saiam do ensino profissional», o Ministro acrescentou que «também as nossas universidades e o ensino politécnico precisam verdadeiramente de alunos que também saiam do ensino profissional». 

Para isto, o Governo pôs termo à «descriminação marcada» de alunos do ensino profissional e do ensino artístico «quando tentavam entrar no ensino superior, com barreiras sucessivas, tendo mesmo que fazer exames de disciplinas que não eram lecionadas nos seus currículos».

Com entrada em vigor da nova legislação, «podemos novamente fazer com que os alunos do ensino artístico e profissional possam ver reconhecido o seu percurso curricular e eliminarmos barreiras no acesso ao ensino superior», sublinhou o Ministro. 

Investimento na escola pública 

Tiago Brandão Rodrigues referiu também que, para além do investimento na recuperação de cerca de 200 escolas básicas e secundárias, o Governo «vinculou sete mil docentes e integrou três mil assistentes operacionais». 

«Sabemos que todos os assistentes operacionais são absolutamente fundamentais e temos feito um esforço significativo para termos cada vez mais profissionais que nos permitem dar uma atenção mais especial à educação pré-escolar e ao ensino inclusivo», disse. 

O Ministro referiu também a «meta de universalizar o pré-escolar aos três anos, para que todas as crianças do país possam ter educação pré-escolar de qualidade na escola pública e gratuita». 
Para isto, este ano foram abertas 220 novas salas, que correspondem a «mais cinco mil vagas na educação pré-escolar».