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2017-11-29 às 20h59

«Prevenir a radicalização dos jovens é um objetivo vital» para garantir a paz e a segurança no continente africano

«Prevenir a radicalização dos jovens é um objetivo vital, que implica também abrir-lhes as portas à participação cívica e política a todos os níveis», afirmou o Primeiro-Ministro, António Costa.

Estas declarações foram feitas no painel «Cooperação para a paz e segurança com especial destaque para a juventude», na cimeira entre a União Africana e a União Europeia, que se realiza na Costa do Marfim.

«Medidas de segurança não serão, por si só, eficazes se não forem acompanhadas por um esforço de inclusão social e de elevação do nível educativo», sublinhou o Primeiro-Ministro.

Reforço da cooperação 

«Precisamos de atacar os problemas na raiz, através de uma agenda que combata a pobreza e promova o desenvolvimento, reforce a cooperação e ajude a integrarmo-nos em conjunto na economia global», disse ainda António Costa.

O Primeiro-Ministro acrescentou que «a implementação da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável assumirá uma importância crucial» para atingir esse objetivo.

«No mundo de hoje, as crises de segurança locais têm repercussões globais», pelo que «necessitam de ser enfrentadas através de esforços conjuntos», realçou também António Costa.

Relação de Portugal com África

O Primeiro-Ministro lembrou que Portugal «tem mantido um relacionamento estreito com África e permanece empenhado em dar o seu contributo a esses esforços conjuntos», e referiu os principais focos de crise na atualidade: Líbia, Sahel, Grandes Lagos e Corno de África. 

«Participamos em missões de apoio à paz das Nações Unidas e da União Europeia no Mali, na República Centro-Africana e no Níger, contribuímos para o combate à pirataria no Golfo de Áden, para a missão de treino na Somália e para a estabilização do Mediterrâneo», acrescentou.

No mundo lusófono, António Costa referiu ainda que o País mantém «acordos de cooperação técnico-militar com Estados como Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe». 

«Hoje rejuvenescemos a parceria entre África e a Europa, não só porque elegemos a juventude como prioridade, mas porque chamamos a juventude a trabalhar connosco nessa parceria», concluiu.