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2018-07-20 às 11h34

Portugal vai construir sete novos navios para a Marinha

O navio patrulha oceânico «Sines» e a sua tripulação, Viana do Castelo, 9 julho 2018 (Foto: Marinha)
O Primeiro-Ministro António Costa anunciou a construção de sete novos navios para a Marinha, no âmbito da revisão da Lei de Programação Militar. O anúncio foi feito no batismo no navio patrulha oceânico «Sines», lançado nos estaleiros navais, em Viana do Castelo.

O Primeiro-Ministro afirmou que o aumento ao efetivo da Marinha deste navio «é um dia de parabéns para a indústria portuguesa de construção e reparação naval», que confirma a «vitalidade dos estaleiros» de Viana do Castelo e honra a sua «longa atividade».

António Costa sublinhou que «a tecnologia usada foi desenvolvida em Portugal e está ao nível do melhor que se faz em todo o mundo», sendo, assim, «um exemplo muito feliz do que pretendemos fazer para reforçar as nossas Forças Armadas». 

Os sete navios são seis patrulhas oceânicos, juntar-se-ão aos seus congéneres «Viana do Castelo» e «Figueira da Foz», já ao serviço da Armada, permitindo a Portugal uma presença significativa no triângulo Continente-Açores-Madeira. Cada navio patrulha oceânico custa cerca de 60 milhões de euros. Será ainda construído um navio logístico.

Este investimento integra-se no compromisso de reforço do dispositivo das Forças Armadas, assumido por Portugal junto da NATO, disse o Primeiro-Ministro.

A construção destes navios deverá ser feita nos estaleiros portugueses: Assim, «cada euro investido passará a valer por três porque reforçaremos a Defesa nacional, o sistema científico e o tecido industrial», disse.

Construídos em estaleiros nacionais

O «Sines» foi tal como os outros dois navios da sua classe construído nos estaleiros de Viana, presentemente subconcessionados à empresa West Sea, que construirá ainda um outro navio semelhante.

O Navio da República Portuguesa (NRP) «Sines» integra o efetivo da Marinha desde 6 de julho, sendo o terceiro navio da classe «Viana do Castelo», todos construídos em Portugal. 

Os Navios Patrulha Oceânicos destinam-se a substituir as corvetas das classes «João Coutinho» e «Baptista de Andrade» reforçando as capacidades operacionais da Marinha em domínios essenciais para o cumprimento da sua missão, como a busca e salvamento, a vigilância, fiscalização e afirmação nacional nos espaços marítimos sob soberania ou jurisdição nacional, e assegurando a Portugal a utilização do seu mar de uma forma sustentável, próspera e segura.

O navio, que teve como madrinha Fernanda Tadeu, é comandado pela capitã-tenente Mónica Martins, e tem uma guarnição de 44 marinheiros. 

A cerimónia contou a presença dos Ministros da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, e do Mar, Ana Paula Vitorino, e do Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante António Mendes Calado.