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2018-06-22 às 15h54

Portugal quer triplicar a produção de energia solar até 2020

Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, na sessão pública de apresentação do Programa Nacional de Investimentos 2030, na área do Ambiente e Energia, Lisboa, 22 junho 2018 (Foto: Nuno Fox/Lusa)
O Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou que o Governo tem o objetivo de triplicar a produção de energia solar até 2020, mantendo a política coerente de continuar a apostar nas energias renováveis.
 
«Trata-se de um objetivo que já estamos a concretizar com o licenciamento de mais 1000 megawatts que estão já a começar em investimento, mas este investimento vai ser feito a preço de mercado e sem aumento de custo para os consumidores», disse, depois da sessão pública da apresentação do Programa Nacional de Investimentos 2030, nas áreas de Ambiente e Energia, em Lisboa.
 
O Ministro realçou que «dadas as tecnologias e as condições excecionais que Portugal tem para produzir energia solar, é [uma aposta] rentável e há muitos investidores a concorrerem para produzir energia solar em Portugal».
 
Portugal tem conseguido destacar-se mundialmente ao nível das energias renováveis e Caldeira Cabral referiu que deve continuar a fazê-lo «sem mais défices tarifários, sem mais custos para os consumidores e para as famílias, e sem pôr em causa a competitividade das empresas».
 
Interligações com Europa e Marrocos
 
O Ministro referiu ainda a importância de Portugal reforçar as interligações com o resto da Europa e com Marrocos ao nível da energia, com o objetivo de baixar os custos de energia e aumentar a eficiência do mercado energético num contexto em que as energias renováveis têm um maior peso.
 
O Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (PO SEUR) tem cerca de 1100 milhões de euros contemplados para investimentos em melhorias do sistema de eficiência energética com o objetivo de aumentar a competitividade das empresas, ao mesmo tempo que reduzem a fatura energética e as emissões.
 
«Temos de olhar para a melhoria energética não como um sobrecusto para as empresas, mas como uma melhoria na sua forma de produção, pois torna-as ambientalmente mais responsáveis e reduz também os custos», acrescentou.