«Portugal perdeu uma das suas mais notáveis escritoras contemporâneas», afirmou o Primeiro-Ministro António Costa na
rede social Twitter, referindo-se à escritora Agustina Bessa-Luís, que morreu com 96 anos.
O Primeiro-Ministro acrescentou: «Como toda a grande literatura, a obra de Agustina Bessa-Luís é uma imensa tela sobre a condição humana, sobre o que temos de mais misterioso e profundo. Sentidas condolências à família e amigos».
«Para além do Prémio Camões, em 2004, Agustina Bessa-Luís recebeu os mais importantes prémios literários portugueses, bem como a Medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura em 1993», lembrou a Ministra da Cultura, Graça Fonseca, em
comunicado.
A Ministra lembrou que a escritora «foi também agraciada pelo Presidente da República General Ramalho Eanes, com o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada e, em 2006, com o grau de Grã-Cruz da mesma ordem pelo Presidente Aníbal Cavaco Silva».
O Conselho de Ministros extraordinário
decretou luto nacional pela morte da escritora no dia 4 de junho.