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2018-06-21 às 16h34

Operação Tejo Limpo integra meios materiais e humanos para reduzir poluição no rio

Ministro do Ambiente, Matos Fernandes, durante a visita à zona de intervenção de limpeza do fundo do rio Tejo, Vila Velha de Ródão, 21 junho 2018 (Foto: António José/Lusa)
A operação Tejo Limpo vai integrar meios materiais e humanos que vão garantir a redução da poluição no rio e nos seus afluentes nos próximos quatro anos. O Ministro do Ambiente, Matos Fernandes, disse que a operação Tejo Limpo será «financiada pelo fundo ambiental, com um investimento para quatro anos de 2,5 milhões de euros».

O Ministro, que visitou os trabalhos de remoção de lamas poluídas do rio Tejo, junto às portas de Ródão, em Vila Velha de Ródão, disse que a operação terá três componentes. 

O primeiro deles é a concentração de toda a informação e a sua gestão através de uma plataforma informática na qual os resultados do autocontrolo diário de todas as fábricas e de todas as estações de tratamento de águas residuais vão ficar depositados.

O segundo é o reforço de meios técnicos para a fiscalização do Tejo, com dois novos barcos e dois veículos todo o terreno, além de material de análise.

Contratação de guarda-rios

O terceiro é a contratação de guarda-rios pela Agência Portuguesa do Ambiente. «Dentro de um mês, acreditamos que vamos ser capazes de lançar o concurso para termos cinco guarda-rios para o Tejo» e para a sua bacia hidrográfica, disse Matos Fernandes. 

Os guarda-rios «vão ter os meios próprios para garantir que vamos estar muito mais perto quando os problemas surgirem», disse.

O Ministro afirmou que «percebemos cada vez mais» a importância de vigilantes da natureza (neste caso, guarda-rios) nas áreas protegidas. «Nesta legislatura, aumentámos em 65% o número de vigilantes da natureza», disse, acrescentando que «para gerir o território, a proximidade é um valor fundamental». 

Estes vigilantes «vão ter um conjunto de meios técnicos» e vão ter «sempre uma presença dissuasora», concluiu Matos Fernandes.