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2019-05-31 às 14h26

Governo quer «reforçar e focalizar as políticas ativas de emprego»

O Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva, afirmou que o Governo tem o objetivo de garantir um conhecimento mais aprofundado das características da população desempregada, «visando reforçar e focalizar as políticas ativas de emprego neste grupo de pessoas».

Na Assembleia da República, durante um debate sobre o mercado de trabalho, o Ministro destacou a importância de acrescentar a «promoção da empregabilidade dos desempregados de longa duração» à agenda política de combate à precariedade, à redução da segmentação laboral e do desemprego jovem.

«É essencial a promoção de políticas de integração social, com incentivos mais fortes de apoio ao desemprego de muito longa duração e a qualificação deste grupo social com instrumentos específicos adequados às suas características», acrescentou.

Vieira da Silva sublinhou ainda que «a construção de um mercado de trabalho que melhore as condições de vida das e dos portugueses não pode prescindir da continuação duma forte criação de emprego duma redução dos níveis de precariedade, da recuperação da contratação coletiva mas igualmente de políticas ativas fortemente orientadas para os mais fragilizados.

Políticas melhoraram mercado de trabalho

O Ministro afirmou também que o desempenho global positivo do mercado de trabalho é também consequência das políticas ativas de emprego assumidas pelo Governo.

Vieira da Silva destacou reduções de índices na taxa de desemprego jovem (de 32,8% para 17,6%), na taxa de desemprego de longa duração (de 7,6% para 3,2%), bem como a redução dos inativos desencorajados em 71,8 mil pessoas, dos trabalhadores a tempo parcial em 43 mil pessoas e das pessoas em situação de subemprego a tempo parcial em 57 mil, e a redução dos jovens que não estudam, não trabalham nem frequentam formação em 65,8 mil.

Estas evoluções permitiram retirar 57,7 mil jovens da situação de desemprego e a integração de 229,4 mil desempregados de longa duração no mercado de trabalho.

Vieira da Silva reafirmou a importância do trabalho «enquanto dimensão indissociável do contrato social em que assentam as sociedades modernas, enquanto elemento fundamental de criação e distribuição de riqueza, enquanto dimensão fundamental de uma inclusão social plena e de participação na vida coletiva».

O Ministro sublinhou que o emprego cresceu 7% entre o quarto trimestre de 2015 e o primeiro trimestre de 2019, acrescentando que a expansão do emprego é transversal a todo o País e que foram distritos como Beja, Faro, Viana do Castelo, Viseu e Leiria que registaram «os maiores amentos relativos do emprego».