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2018-05-28 às 22h39

Governo fez balanço do trabalho de recuperação nas zonas afetadas pelo incêndio de Pedrógão Grande

Primeiro-Ministro António Costa, Ministros Pedro Siza Vieira, Pedro Marques e Capoulas Santos com a Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande para balanço dos trabalhos de reconstrução, Pedrógão Grande, 28 maio 2018 (Paulo Vaz Henriques)
O Primeiro-Ministro António Costa acompanhado pelos Ministros Adjunto, Pedro Siza Vieira, do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, reuniu-se com a Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande.

A reunião com a direção da associação, a segunda desde a sua criação, na sequência do incêndio de junho de 2017, serviu para fazer um balanço do trabalho realizado pelos organismos do Estado junto das populações, mas também para «não deixar esquecer esta tragédia» e o sofrimento das vítimas e seus familiares, disse o Primeiro-Ministro.

António Costa sublinhou que importa «continuarmos a fazer o esforço para termos um novo paradigma na floresta e na segurança das aldeias, com vista a diminuir o risco para pessoas e bens».

Para isto, é necessário prosseguir o trabalho de limpeza das faixas florestais previstas na lei, disse, acrescentando que quanto mais se fizer menor será o risco no futuro, numa declaração à imprensa feita em Pedrógão Grande.

O Primeiro-Ministro insistiu na necessidade de os portugueses, designadamente os proprietários florestais, os habitantes das zonas rurais e as autarquias «criarem uma cultura de segurança partilhada coletivamente».

Prosseguir a reforma da floresta

António Costa afirmou que é fundamental executar a reforma da floresta, designadamente nos territórios do Centro e do Norte, que geralmente são os mais fustigados pelos fogos, como aconteceu com as tragédias de 17 de junho e 15-16 de outubro de 2017.

O Primeiro-Ministro disse que, apesar do esforço de limpeza das faixas de gestão de combustível previstas na lei, «falta fazer muito» para melhorar a segurança das populações nas zonas de risco, designadamente promover o ordenamento florestal e assegurar às pessoas condições para viverem nas localidades do interior.

A reforma da floresta deverá contribuir para que «estes territórios não sejam territórios pobres» e possam valorizar a produção florestal, a agricultura e a pecuária, entre outras atividades que venham a fixar as pessoas no mundo rural.