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2018-04-09 às 15h23

«Aldeia Segura» e «Pessoas Seguras» apostam na autoproteção das pessoas contra os incêndios

Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, na apresentação dos programas «Aldeia Segura» e «Pessoas Seguras», Ansião, 9 abril 2018 (Foto: Paulo Cunha/Lusa)
O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou: «Ganhámos a batalha da limpeza. Ganhámos contra a resistência, inércia e, sobretudo, aqueles que toleraram durante anos que se tivesse ficado tão longe do que era necessário». 

«Teremos de ganhar a batalha da consciência da autoproteção», acrescentou o Ministro, na apresentação dos programas «Aldeia Segura» e «Pessoas Seguras», em Ansião.

Sublinhando que o Governo vai ser tão determinado nesta batalha como na limpeza da floresta empreendida nos últimos meses, Eduardo Cabrita realçou que o Governo também prepara, «com a mesma intensidade, todos os dias, a batalha pelo combate» aos incêndios.

«Um desafio para todos»

«Esta é a batalha por todos nós, voltando - sempre que necessário - a Pedrógão Grande [incêndios de junho], para que a memória não passe com o tempo, para que esta memória não possa ser esquecida, para que se possa dizer Pedrógão nunca mais», disse ainda o Ministro.

Referindo que os programas «Aldeia Segura» e «Pessoas Seguras» permitem levar o conhecimento ao trabalho prático, Eduardo Cabrita disse: «Há muito conhecimento, mas, se não conseguirmos chegar este trabalho a cada local, às pessoas concretas, de nada servirão as melhores leis do mundo ou os melhores estudos científicos que seja possível fazer».

«O trabalho que há pela frente é um desafio para todos», sendo necessário «criar uma consciência em cada cidadão, de, face a uma situação de risco, saber o que fazer, a quem recorrer, para quem telefonar, o que significa o sino tocar ou o aviso de uma mensagem escrita de urgência».

Aldeia Segura e Pessoas Seguras

Os programas «Aldeia Segura» e «Pessoas Seguras» visam criar a figura de um oficial de segurança em cada aldeia para transmitir avisos à população, organizar evacuações e realizar ações de sensibilização sobre incêndios.

Os Programas abrangem 189 municípios, que agrupam um total de 1091 freguesias de risco de incêndio, estabelecendo a definição de locais de refúgio nas aldeias e a sensibilização das populações para o que fazer em caso de incêndio.

A data de implementação dos Programas, cujos protocolos de concretização foram hoje assinados entre a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), é maio.