O Natal «é também um período de balanço e reflexão sobre o nosso futuro», afirmou o Primeiro-Ministro António Costa na sua mensagem de Natal, referindo que «estamos melhor, mas ainda temos muito para continuar a melhorar».
Presentemente, «Portugal vive um momento particularmente importante, que é essencial poder ser vivido e partilhado com justiça por todos os portugueses», disse o Primeiro-Ministro.
António Costa assinalou que «virada a página dos anos mais difíceis, há agora duas questões essenciais que se colocam»: «por um lado, como conseguimos dar continuidade a este percurso, sem riscos de retrocesso»; «por outro lado, como garantimos que cada vez mais pessoas beneficiam na sua vida desta melhoria».
«A primeira condição é dar continuidade às boas políticas que nos têm permitido alcançar bons resultados», mas «há dois grandes desafios que temos de vencer».
O primeiro desafio «é o pleno aproveitamento do nosso território, valorizando os recursos desaproveitados, no imenso mar que os Açores e a Madeira prolongam até meio do Atlântico ou no interior do Continente, onde temos de aproveitar o seu potencial e a proximidade a um grande mercado ibérico de 60 milhões de consumidores, para repovoar este território e ganharmos coesão territorial».
O segundo grande desafio «é o demográfico, que não podemos resolver só com a imigração», sendo «essencial que os jovens sintam que têm em Portugal a oportunidade de se realizarem plenamente do ponto de vista pessoal e profissional, e assegurar uma nova dinâmica à natalidade».
O Primeiro-Ministro referiu ainda as políticas adotadas pelo Governo para facilitar a autonomização dos jovens: habitação, abonos de famílias, creches, preço dos transportes, e a importância das perspetivas de realização profissional, através da redução da precariedade, da melhoria dos salários, e da conciliação das vidas pessoal, familiar e profissional.
António Costa concluiu afirmando que não desvaloriza «o muito que em conjunto já conseguimos, nem ignoro o que temos e podemos continuar a fazer para termos um País mais justo com mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade».