Começo por desejar a todos um Feliz Natal e um Bom Ano Novo. Não apenas aos que vivem no nosso País, mas também às Comunidades Portuguesas residentes no estrangeiro. Também quero, neste dia de Natal, enviar uma palavra de reconhecimento aos militares das Forças Armadas e aos elementos das Forças de Segurança que estão longe das suas famílias. E ainda uma atenção especial para aqueles que, esta noite, estão a trabalhar em empresas ou serviços públicos de laboração contínua, como os hospitais.
Esta é uma época de recolhimento em família e de reencontros com amigos. Aos que por circunstâncias várias da vida estão sós, quero transmitir uma palavra solidária de conforto e esperança.
Mas este é também um período de balanço e reflexão sobre o nosso futuro. Portugal vive um momento particularmente importante, que é essencial poder ser vivido e partilhado com justiça por todos os portugueses. Pela primeira vez desde o início do século a nossa economia cresceu mais do que a média europeia, reduzindo fortemente o desemprego, permitindo-nos ter, finalmente, contas certas e melhorar a vida da maioria das famílias.
Virada a página dos anos mais difíceis, há agora duas questões essenciais que se colocam. Por um lado, como conseguimos dar continuidade a este percurso, sem riscos de retrocesso; Por outro lado, como garantimos que cada vez mais pessoas beneficiam na sua vida desta melhoria.
Eu não me iludo e não nos podemos iludir com os números. Temos mais 341 mil empregos criados, mas há ainda muitas pessoas a procurar emprego; os rendimentos têm melhorado, mas persistem níveis elevados de pobreza; já conseguimos assegurar médico de família a 93% dos cidadãos, mas há ainda 680 mil portugueses que aguardam pelo seu médico de família.
Ou seja, estamos melhor, mas ainda temos muito para continuar a melhorar.
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