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2019-09-10 às 12h11

Elisa Ferreira é comissária europeia da Política de Coesão e Reformas

Primeiro-Ministro António Costa com a Comissária europeia Elisa Ferreira, Lisboa, 29 agosto 2019 (Foto: Clara Azevedo)
O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que a atribuição da Política de Coesão e Reformas da Comissão Europeia a Elisa Ferreira honra Portugal e permitirá o trabalho em áreas estratégicas como a coesão territorial.

O Primeiro-Ministro fez esta declaração em Lisboa, após a anúncio das pastas dos Comissários Europeus pela nova Presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, em Bruxelas. 

«A pasta permitirá à comissária Elisa Ferreira - e também a Portugal - trabalhar em áreas estratégicas para o País», tanto mais que a pasta da Coesão e Reformas «é mais alargada do que é tradicional, tendo a dimensão dos fundos estruturais», o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e o Fundo de Coesão, afirmou.

A área da Comissária portuguesa «tem dois novos fundos que financiarão a transição para a sociedade digital e para o novo paradigma energético, o novo fundo que constitui o embrião da capacidade orçamental da zona euro e a dimensão do desenvolvimento da estratégia das políticas urbanas da União Europeia», sublinhou António Costa.

O Primeiro-Ministro afirmou-se satisfeito com a distribuição de pastas na Comissão, pois «vai permitir a Portugal dar um contributo importante para prosseguirmos a política de coesão territorial na União Europeia, contribuir ativamente para a transição energética e para a transição digital e, finamente, assegurar o que tem sido um cavalo de batalha do País: a existência de uma capacidade orçamental própria na zona euro».

«Esta era a pasta que tínhamos acertado com Ursula Von der Leyen, penso que honra o nosso País e que, seguramente, está ao nível da qualidade da nossa comissária» Elisa Ferreira, disse. 

António Costa felicitou a Presidente eleita da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, «não só pela forma como distribuiu os pelouros entre os diferentes Estados-membros, como também entre as diferentes famílias políticas», acrescentando que «estamos perante um bom resultado que é do agrado do Governo português, que é do agrado da presidente da Comissão e que acho que será sobretudo bom para a Europa».