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2017-12-06 às 14h41

Digitalização da economia será decisiva na competitividade nacional

Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, no Fórum Permanente para as Competências Digitais, Coimbra, 6 dezembro 2017
O Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou que «a digitalização da economia será um vetor-chave de competitividade da economia nacional», desempenhando um papel «fundamental para o crescimento económico e para a criação de emprego».

Em Coimbra, no Fórum Permanente para as Competências Digitais, o Ministro referiu que a maior informação e aproximação das redes e cadeias de produção e consumo obrigam a «mais exigência, mais inovação e diferenciação».

O Ministro disse que «a cada vez maior digitalização da economia, a economia da informação, as redes e cidades inteligentes, a indústria 4.0 ou a internet das coisas são já uma realidade em afirmação, que se acelerará no futuro próximo e que colocam desafios concretos» a Portugal.

«Cumpre aos decisores políticos criar as condições para que o País possa alcançar as posições cimeiras no desafio da digitalização, incrementando a competitividade da nossa economia e desenvolvendo o País», acrescentou.

Conetividade, integração nas empresas e competências digitais

Pedro Marques afirmou que este desafio ambicioso tem de ser enfrentado sob diversas vertentes: a da conetividade, de forma a possibilitar o tráfego a grande velocidade, a da integração nas empresas e a das competências digitais.

A vertente das competências digitais é aquela em que Portugal se situa «bastante abaixo da média europeia», disse o Ministro, acrescentando que «os sistemas de educação e formação têm de acompanhar o ritmo das mudanças na economia e incluir a população, nomeadamente a população ativa, na sociedade digital».

Para responder a estes desafios, o Governo desenhou «uma estratégia integrada para o desenvolvimento do País», com um Programa Nacional de Reformas que responde «aos verdadeiros desafios estruturais da economia portuguesa, como a modernização da economia e o défice de competências».

O Ministro destacou medidas como o Programa Interface e o Indústria 4.0, «que estão a acelerar a modernização do tecido económico nacional e a promover a inovação», mas também o Portugal INCoDe, «destinado a aumentar as competências digitais da população».

Melhoria da qualificação tem de ser transversal

Pedro Marques afirmou que «a batalha pela melhoria da qualificação dos portugueses joga-se e todas as idades: do pré-escolar até à formação dos mais seniores, para quem a melhoria das qualificações deve servir para melhor aproveitar o vasto património de conhecimentos e experiência acumulados».

«O envelhecimento ativo e inclusivo deixou de ser um direito para passar a ser uma absoluta necessidade», acrescentou o Ministro, destacando que o País está a envelhecer e a população ativa está cada vez mais pressionada.

O Governo tem de olhar para uma qualificação a longo prazo, incluindo «aqueles que chegarão ao mercado de trabalho daqui a dez ou vinte anos».

«É por este motivo que, além de apresentarmos o Programa Nacional de Reformas, que contém a estratégia de médio-prazo para o desenvolvimento do País, cujo horizonte de implementação está, no essencial, no horizonte da atual governação, demos início, também, à discussão de um novo horizonte estratégico para o país, o Portugal 2030», referiu.