O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, afirmou hoje, no final da reunião do Conselho de Ministros, que "uma parte largamente maioritária (da população) está a trabalhar". "Nós também estamos a trabalhar", acrescentou, destacando que, apesar da greve geral, o país manteve hoje a sua normalidade.
Antes da intervenção do Primeiro-Ministro, o Ministro da Presidência, António Leitão Amaro, fez uma
declaração em que reafirmou o respeito do Governo pelo direito à greve, sublinhando que "a esmagadora maioria dos portugueses está a trabalhar".
"O Governo respeita plenamente o direito à greve e todos os trabalhadores que o exercem", afirmou o Ministro, sublinhando que o Governo tem demonstrado "disponibilidade para ouvir, negociar e procurar soluções equilibradas".
O Ministro Leitão Amaro acrescentou que "importa olhar para a realidade do país com rigor e sentido de proporção. A informação disponível mostra que a esmagadora maioria dos trabalhadores está hoje a trabalhar."
"Embora reconheçamos que existem setores com maior impacto (…), a adesão global à greve é baixa e concentra-se sobretudo em segmentos da função pública", salientou o Ministro.
No setor privado e no setor social, os níveis de adesão á greve situam-se entre 0% e 10%. A atividade económica e social manteve-se estável: "As transações da SIBS registam hoje uma redução de 7% face a um dia normal e o trânsito nas pontes do Sul para Lisboa caiu 5%." O Ministro disse que muitos trabalhadores asseguraram funções em teletrabalho, garantindo a continuidade dos serviços. "O país escolheu trabalhar e a maioria dos portugueses manteve hoje a sua atividade normal", concluiu.