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2023-01-04 às 17h27

Pagamentos dos PRR serão feitos «conforme vamos cumprindo as metas, os marcos e os objetivos»

Primeiro-Ministro António Costa e Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, na visita às nova residência universitária de Lisboa, 4 janeiro 2023 (foto: Rodrigo Antunes/Lusa)
«A lógica do PRR não é a de um cheque que nos é passado em Bruxelas para nós distribuirmos no País. O PRR é um contrato que nós assinámos com a União Europeia, que tem um conjunto de metas, de marcos e de objetivos, e em que os pagamentos são feitos conforme vamos cumprindo as metas, os marcos e os objetivos», afirmou o Primeiro-Ministro António Costa numa visita a obras de construção de uma residência para estudantes da Universidade de Lisboa.

Foi por Portugal «ter cumprido as metas e os marcos» contratualizados para o ano de 2022 que «a Comissão Europeia já aprovou o pagamento da primeira tranche e o pagamento da segunda tranche» do Plano de Recuperação e Resiliência, tendo agora de ser cumpridas as metas para o ano que começou, disse.

António Costa sublinhou que «não avaliamos o PRR pela quantidade do que foi pago, mas pelo movimento que o PRR vai gerando», referindo os dois centros de saúde visitados de manhã e a residência «que no próximo ano letivo estará pronta». A residência para estudantes é um conjunto destes três imóveis, com 910 camas.

«É graças a este investimento que os estudantes terão as camas disponíveis, que os arquitetos e os desenhadores têm trabalho, que as empresas de construção têm trabalho», disse.

Investir no ensino

O Primeiro-Ministro disse que «toda a gente tem uma grande ansiedade e curiosidade para saber como está a andar o PRR e é por isso importante ver o PRR em movimento», referindo-se ao roteiro hoje iniciado para mostrar o que está a ser feito.

O «programa de alojamento estudantil tem 375 milhões de euros dedicados no PRR», disse, acrescentando que o «conjunto de investimentos que estamos a fazer no alojamento estudantil tem o propósito de continuar a aumentar o número de portuguesas e portugueses que têm acesso ao ensino superior».

Com a execução destas obras por todo o País vai «aumentar o número de camas em residências de cerca de 15 mil para próximo de 27 mil». «Uma maior barreira financeira do que o preço da propina é o custo do alojamento», pelo que «termos alojamento acessível é uma condição essencial para que mais pessoas possam frequentar o ensino superior», disse ainda.

A Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, que esteve presente na visita afirmou que pretende que Portugal chegue a 2030 com 60% dos jovens com 20 anos a frequentarem o ensino superior.