O Primeiro-Ministro António Costa presidiu a uma reunião de trabalho com a equipa coordenadora do
Plano de Recuperação e Resiliência. «O objetivo desta reunião de trabalho foi fazer o ponto de situação com cada um dos setores nas frentes negociais com a Comissão Europeia, e é positivo ver que em todas elas há avanços sólidos», disse, numa declaração, no final da reunião.
O Primeiro-Ministro Lembrou que Portugal «dos primeiros países a
apresentar o plano nacional de recuperação e, ao longo das últimas semanas, tem havido semanalmente reuniões com a Comissão Europeia para ir avançando no trabalho», acrescentando que os problemas «que têm vindo a ser identificados têm todas condições para ser superados».
«Estamos a trabalhar para que até final de janeiro seja possível concluir o trabalho com a Comissão Europeia para que o plano possa seguir então para o Conselho Europeu, seja aprovado e possamos iniciar a sua execução», disse.
Fator de confiança
António Costa afirmou que este plano «é um fator muito relevante para dar confiança aos agentes económicos, a todos os que estão a lutar para manter as suas empresas, e a todas as famílias que têm a angústia de terem perdido emprego ou têm receio de perda de emprego».
«É muito importante saber que, ao mesmo tempo que a ciência está a disponibilizar a vacina, temos também a disponibilização, por parte da União europeia, dos fundos necessários para iniciarmos a recuperação económica do País», referiu igualmente.
O Primeiro-Ministro lembrou que o
Conselho Europeu de 10 e 11 de dezembro «viabilizou finalmente o programa de recuperação e resiliência da União Europeia, que temos designado como a bazuca que permita dar uma resposta suficientemente robusta à crise económica e social que a Covid-19 tem gerado».
«Juntamente com a vacina que será disponibilizada ao longo do próximo ano», permitindo travar a pandemia, o plano permitirá «proceder à recuperação do País, a recuperação das empresas e do emprego e retomarmos a trajetória de crescimento sustentável que estávamos a ter», virando a página «deste ano muito difícil».