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2020-01-28 às 12h19

196 obras da coleção do BPN integradas na coleção de arte do Estado

Ministros de Estado e das Finanças, Mário Centeno, e da Cultura, Graça Fonseca, na apresentação da coleção de arte do BPN integrada na coleção nacional, Loures, 28 janeiro 2020 (foto: João Bica)
A cerimónia de apresentação das obras de arte da coleção do antigo BPN a integrar na coleção de arte do Estado «é símbolo do compromisso» do Governo de promover «um acesso alargado, democrático e participado à criação artística», disse a Ministra da Cultura, Graça Fonseca.

As 196 obras, na quase totalidade de artistas portugueses, e integrando pintura, escultura e fotografia, ficarão expostas em Coimbra, onde será criado um polo de arte contemporânea. 

A Ministra, que juntamente com o Ministro de Estado e das Finanças, Mário Centeno, presidiu à cerimónia, acrescentou que o trabalho conjunto entre as duas áreas «permitiu resolver um problema que há muito pedia esta solução», tornando «possível a cedência desta coleção ao Ministério da Cultura, enriquecendo significativamente a Coleção de Arte Contemporânea do Estado». 

As 196 obras da coleção do antigo Banco Português de Negócios agora integradas enriquecem «significativamente a Coleção de Arte Contemporânea do Estado», disse Graça Fonseca, lembrando as 85 obras do pintor catalão Joan Miró, que também integravam a coleção do BPN e estão agora expostas na Fundação de Serralves, no Porto.

Das Finanças para a Cultura

O Estado ficou com as 196 obras no final de 2019, no quadro de uma regularização parcial de dívidas das sociedades Parvalorem e Parups ao Estado, tal como já tinha acontecido em 2017 com a coleção Miró. As obras agora integradas estão avaliadas em cerca de cinco milhões de euros.

Hoje, a Direção-Geral do Tesouro e Finanças, que tinha recebido a coleção como pagamento de dívidas, cedeu-a à Direção-Geral do Património Cultural, que as integrará na coleção do Estado.

Aquisições de obras de artistas portugueses

O Ministra afirmou que foi também com o objetivo de alargar o acesso do público à criação artística contemporânea, «que retomámos uma política de aquisições de obras de arte para a coleção do Estado, algo que não acontecia há mais de 20 anos». 

Neste âmbito «foram adquiridas 21 obras de artistas portugueses no valor de 300 mil euros, sendo que, para 2020, o Governo aumentou a verba para aquisição de arte contemporânea, que passará a ser de meio milhão de euros».

Graça Fonseca disse que, em 2020, a sua área de Governo vai «trabalhar para ligar em rede os diversos centros de arte contemporânea que existem em todo e território, bem como instalar novos espaços de exibição de arte».
Tags: arte
Áreas:
Finanças, Cultura