A Ministra da Cultura, Graça Fonseca,
afirmou que a apresentação das obras de arte contemporânea adquiridas no âmbito da Comissão para a Aquisição de Arte Contemporânea «constitui uma marca fundamental no quadro de uma renovada estratégia para a arte contemporânea portuguesa».
No Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, a Ministra realçou que a cerimónia assinala um momento «particularmente significativo não só para a promoção, valorização e divulgação da produção artística, mas também para o reforço da relação entre o Governo e a comunidade artística nacional».
Graça Fonseca referiu que a Comissão para a Aquisição de Arte Contemporânea «é o resultado de um envolvimento ativo da comunidade artísticas nas políticas públicas para a cultura» e acrescentou que o programa de aquisições do Estado, que contou com uma dotação de 300 mil euros de acordo com o Orçamento do Estado para 2019, é «uma entre várias medidas de política para a promoção e dinamização da arte contemporânea portuguesa».
O Estado adquiriu um total de
21 obras de 20 artistas num valor muito próximo dos 300 mil euros (299,823) em 2019, passando estas obas agora a integrar a coleção de obras de arte do Estado, que terá um programa e uma curadoria nacional.
Para dar mais visibilidade, serão realizadas exposições específicas, nomeadamente na ARCO Lisboa 2020 e no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado (MNAC), para promover ativamente a fruição a cada vez mais cidadãos.
O apoio à aquisição de obras de arte por parte do Estado vai continuar em 2020, estando «afeta a verba de meio milhão de euros», graças ao reforço da verba inscrita em 200 mil euros. Além disso, «a área da cultura e da economia, neste caso concreto a área do turismo, decidiram que os contratos de concessão celebrados no âmbito do programa conjunto Revive passarão a incluir uma verba destinada à aquisição de obras de arte contemporânea, a qual acresce aos 500 mil euros do Fundo de Aquisições».
«Como tenho frequentemente afirmado, é essencial envolver todos nesta missão nacional de promover e apoiar a cultura, não apenas as diversas áreas de Governo e entidades públicas, como também entidades privadas», disse Graça Fonseca.