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2019-05-31 às 13h15

Transportes devem servir portugueses com «regularidade, pontualidade, qualidade e conforto»

Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, durante o debate sobre transportes públicos na Assembleia da República, Lisboa, 31 maio 2019
O Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, realçou que as empresas públicas de transportes têm a obrigação de servir os portugueses com «regularidade, pontualidade, qualidade e conforto».
 
No debate de urgência sobre «Supressões nos transportes públicos urbanos e suburbanos» na Assembleia da República, o Ministro referiu que o Governo está a trabalhar num plano, num grupo de trabalho que inclui as áreas das Infraestruturas e das Finanças, para «com a brevidade possível, recuperar o serviço da CP para os níveis que o povo legitimamente exige».
 
Pedro Nuno Santos disse que o plano pretende, antes de mais, atuar sobre o curto prazo ao «travar a degradação do material circulante através do aumento da capacidade de resposta oficinal da empresa e do recrutamento de trabalhadores para o efeito».
 
A médio e longo prazo, o plano prevê a formalização de um contrato de serviço público, em trabalho conjunto com a área da Economia, para «planear novos investimentos que permitam recuperar capacidades industriais, tecnológicas e empresários que o setor ferroviário em Portugal já teve no passado».
 
O Ministro frisou que o ciclo de resolução dos problemas é demasiado longo: «Se a qualidade do serviço dos nossos comboios se mede ao minuto, o ciclo da resolução dos problemas pode demorar muitos meses – ou até, no caso da compra de novos comboios, anos».

Neste sentido, o Ministro endereçou um «pedido de desculpas às pessoas cujo dia-a-dia é afetado pelas supressões e atrasos nos comboios». «O serviço público de transportes existe para servir o povo e ajudá-lo a organizar a sua vida com previsibilidade e conforto», disse.

«O sistema ferroviário é desenhado para ser robusto. Precisa de funcionar com redundâncias e reservas que garantam que, quando acontecem imprevistos, os níveis de qualidade de serviço são mantidos. neste momento, em algumas linhas, em particular Sintra, as reservas são insuficientes», acrescentou.
 
«Precisamos de fazer da CP uma empresa de que todos nos possamos orgulhar», sublinhou.