Sucesso das empresas dos territórios de baixa densidade passa pela sua associação

«As empresas dos territórios de baixa densidade, pese embora as dificuldades, os constrangimentos, e aquilo que têm de pior em termos de contexto do território - e importa reconhecer isto - foram capazes de singrar e de, juntas, conseguirem melhor», afirmou o Ministro do Planeamento, Nelson de Souza, em declarações à agência Lusa, na sessão comemorativa dos 10 anos da Associação do Cluster Agroindustrial do Centro, em Castelo Branco (InovCluster).

«Quero deixar uma mensagem simples de felicitação por esta oportunidade que a direção da InovCluster me proporciona, de me poder associar a uma realidade que ajudei a criar há cerca de 10 anos, no âmbito desta política pública», acrescentou o Ministro que, aquando da criação do Cluster Agroindustrial do Centro, era o gestor do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (Compete).

«Ficamos sempre satisfeitos quando se prova que as políticas públicas acabam por ter iniciativas que correspondem a necessidades de desenvolvimento, que ajudam as empresas e os territórios a crescerem, a criarem postos de trabalho, e a dinamizarem exportações, sobretudo em territórios com menor densidade», afirmou ainda o Ministro.

Nélson de Souza concluiu: «O nome deste conceito é significativo e diz tudo. O que então queríamos dizer era o seguinte: Cada um de nós talvez não tivesse as forças capazes para vencer os desafios, a complexidade e a dimensão daquilo que nos era exigido. Afinal, juntos somos capazes de mais».

Sedeada em Castelo Branco, a InovCluster foi criada em 2009, tendo desenvolvido 44 projetos, nacionais e internacionais, ao longo da última década.

Com um investimento total em projetos geridos superior a 13,6 milhões de euros, esta associação tem como meta contribuir para o aumento da competitividade das empresas locais e regionais, e para a afirmação da região Centro ao nível nacional e internacional.

Para prosseguir este objetivo, a InovCluster estabeleceu uma plataforma de concertação através da qual apoia as empresas em processos de inovação, transferência de conhecimento, formação, desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos, 'marketing' e internacionalização.

Com 188 associados de norte a sul do País, já passaram por esta associação 257 empresas associadas. Em 2017, o volume de negócios atingiu 481 milhões de euros e o volume das exportações correspondeu a 79,6 milhões de euros.