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2018-06-28 às 22h52

Startups devem ser «o acelerador de novas tecnologias» através da associação aos setores tradicionais

Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, visita o espaço de projetos da Road2WebSummit 2018, Porto, 28 junho 2018 (foto: José Coelho/Lusa)
«Temos de conseguir que uma parte muito maior do que se produz em Portugal fique em Portugal», afirmou o Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, num encontro integrado no Road2WebSummit 2018, no Porto.

Aumentar a parte de riqueza que fica no País é possível quando «se tem design, um produto diferenciado ou se faz um produto costumizado», disse o Ministro, acrescentando que têm de ser estes os fatores de competitividade e não os baixos salários, pois Portugal «não consegue nem quer conseguir» competir neste aspeto.

O Ministro disse que o Governo tem uma política de empreendedorismo e startups, sendo estas «o acelerador de novas tecnologias» através da associação das startups aos setores tradicionais.

«Há já muitas empresas de tecnologias de informação que fazem serviços para a indústria do calçado, têxtil, produtos metálicos e de precisão», disse Caldeira Cabral, lembrando ainda as que «fazem produtos costumizados em indústrias tradicionais, mas também tecnologias de gestão de produção inovadoras nestes setores e de outros muito mais avançados».

O Road2WebSummit 2018 financia startups nacionais na sua «participação no maior evento de tecnologia do mundo, apoiando-as em 50% na aquisição dos Alpha Packs», disse. 

Duzentas startups nacionais terão descontos na entrada na Web Summit, a conferência internacional de empreendedorismo que se realiza em novembro, em Lisboa.

No primeiro ano em que a conferência se realizou em Lisboa, em 2016, este programa incluiu 67 startups e no ano seguinte 200 empresas.

As candidaturas para o programa decorrem entre até 30 de junho, sendo os vencedores anunciados em setembro de 2018.