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2019-09-04 às 18h29

Revitalização do Pinhal Interior com mais de 90% das medidas no terreno

Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, após reunião para balanço do Plano de Revitalização do Pinhal Interior, Proença-a-Nova, 4 setembro 2019 (DR)
«Chegámos à constatação de que, das 55 medidas previstas no programa de revitalização do Pinhal Interior, cerca de 50 medidas estão executadas ou em curso de concretização», afirmou o Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, em Proença-a-Nova, após uma reunião que teve como objetivo fazer um balanço deste Plano.

O Ministro acrescentou: «Tivemos, numa primeira fase, um esforço muito grande ao nível do apoio de emergência e à reposição da atividade económica nestes territórios. Foi reconhecido por todos que tiveram um impacto muito positivo».

«Os apoios ao investimento nos setores turístico, industrial e dos serviços, atraiu quase 90 milhões de euros de investimento para estes territórios, diversificando a base económica e tornando-a mais robusta», disse Pedro Siza Vieira.

Melhorar a resiliência do território e diversificar atividade florestal

«Há um caminho que está a ser feito. É muito recente para poder inverter um problema de décadas, mas os passos que foram dados são importantes e sólidos», referiu o Ministro, sublinhando que outra das metas do Plano passa por melhorar a resiliência do território e diversificar a atividade florestal.

Siza Vieira lembrou: «Recentemente, o Governo aprovou o regime do cadastro simplificado, que foi generalizado a todo o País, a revisão do regime das terras sem dono conhecido e algumas medidas de estruturação fundiária e de apoio ao emparcelamento da propriedade».

«O Governo continuou a melhorar o sistema de prevenção e de supressão de incêndios rurais, que é algo indispensável para que o risco de investimento na atividade florestal seja mais atrativo», acrescentou o Ministro.

Afirmando que «hoje, uma das coisas que desencoraja o investimento na floresta é, não apenas a fragmentação da propriedade, mas a perceção de que o risco de que o investimento se possa perder devido a um fogo florestal é muito elevado», Siza Vieira, concluiu: «Temos de melhorar nesse caminho. É longo, está em curso, mas tem de prosseguir».