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2018-03-09 às 14h26

Requalificar espaços escolares para «dar resposta às necessidades prementes»

Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, na Festa Literária de Nelas, subordinada ao tema «Terra Queimada, Palavra Semeada», Nelas, 9 março 2018 (Foto: Nuno André Ferreira/Lusa)
O Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, afirmou destacou a importância da requalificação dos espaços escolares para garantir que são capazes de «dar resposta às necessidades prementes».

Na Festa Literária de Nelas, subordinada ao tema «Terra Queimada, Palavra Semeada», o Ministro referiu que a requalificação das escolas é uma das prioridades do Governo e que, neste momento, há já 200 obras concluídas, em execução ou com acordo a ser finalizado.

Tiago Brandão Rodrigues realçou ainda as «apostas importantes no pré-escolar, no ensino profissional e uma aposta muito marcada na inclusão para que a escola seja verdadeiramente acessível a todos».

«O desiderato primeiro e último das nossas escolas é que cada uma das nossas crianças possa ser incluída e possa ter percursos de verdadeiro sucesso. É isso que estamos a fazer», acrescentou.

O Ministro referiu ainda outra das prioridades do Governo na área da Educação: o projeto de autonomia e flexibilidade curricular.
 
«Ler melhor e mais profundamente»
 
Na Festa Literária de Nelas, que tem lugar durante a Semana da Leitura, Tiago Brandão Rodrigues referiu que é preciso «ler melhor e mais profundamente». O Ministro reconheceu que «nunca se leu tanto» como hoje em dia,  mas que «é preciso voltar a dedicarmo-nos aos clássicos, tendo sempre a abertura para os novos formatos e para novas leituras». O Ministro da Educação exaltou as crónicas romanceadas de Aquilino Ribeiro [escritor da região] «ou outras aventuras e sagas que temos nesta região, no País e na literatura mundial», acrescentou.
 
As bibliotecas têm de ser encaradas como «locais de trabalho, locais de prazer, locais de discussão» sublinha Tiago Brandão Rodrigues, realçando que o grande desafio é ir mais longe: «É poder desempoeirar e libertar os livros que existem nas nossas bibliotecas, naquele café onde há uma estante com livros, ou nas bibliotecas que temos na nossa casa. É preciso libertar os livros desse incómodo de estarem parados, se calhar há muito tempo, sem uso».