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2018-09-28 às 17h01

Relançar a economia melhorando o rendimento das famílias

Primeiro-Ministro António Costa e o Presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, antes de uma reunião em Lisboa, 28 setembro 2018 (Foto: Paulo Vaz Henriques)
O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que um dos pilares decisivos na abordagem do Governo perante o círculo virtuoso da política económica e social continua a ser o relançar da economia através do melhoramento do rendimento das famílias.

Em Lisboa, após uma reunião com o Presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, António Costa referiu que os funcionários públicos também fazem parte deste círculo virtuoso: «É por isso que começámos por repor os vencimentos que tinham sido cortados, é por isso que este ano demos um novo passo com o descongelamento das carreiras. Se nenhuma nova medida for tomada, o aumento da despesa na Função Pública no próximo ano será de 2,9%».

O Primeiro-Ministro destacou que o Governo está a trabalhar «para ver se há margem para poder ir um pouco mais além e, além do descongelamento das carreiras, poder haver, pela primeira vez em muitos anos, algum aumento salarial efetivo e não só reposições ou descongelamentos».

António Costa anteviu um bom orçamento para 2019 mas reiterou a necessidade de «esperar até 15 de outubro para ter uma visão final da proposta do orçamento, que terá sempre, de qualquer forma, as marcas identitárias do que têm sido os orçamentos desta maioria».

«Reposição de rendimentos, reposição de condições para investimento, e contas certas para cumprirmos as nossas metas de redução do défice que são essenciais para podermos continuar a reduzir a nossa dívida, que ainda é muito elevada», enumerou.

Benefícios da estratégia económica

O Primeiro-Ministro sublinhou que a estratégia económica implementada pelo Governo está a trazer benefícios como o reforço da confiança que incentivou o investimento, a criação de 321 mil postos de trabalho nos últimos três anos e a queda da taxa de desemprego de 12,7% para 6,7%.

O Governo assegurou ainda a reposição de rendimentos, diminuição da carga fiscal, o cumprimento das regras de consolidação orçamento, que levou à saída do Procedimento por Défice Excessivo, a revisão do rating da dívida a nível internacional e a poupança de 1400 milhões de euros pelo serviço da dívida.

«É o que nos permite fazer o reforço em educação, saúde, e investimento em infraestruturas. Uma forma de demonstrarmos que com regras comuns é possível seguir políticas diversas consoante a vontade do eleitorado», afirmou.