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2018-12-16 às 17h13

Primeiro-Ministro visitou militares portugueses destacados no Afeganistão

Primeiro-Ministro António Costa com militares portugueses no Afeganistão, 16 novembro 2018
Primeiro-Ministro António Costa passa revista às tropas portuguesas no Afeganistão, 16 dezembro 2018
O Primeiro-Ministro António Costa visitou as tropas portuguesas em missão no Afeganistão, para manifestar o reconhecimento do País pelo sacrifício que os militares fazem no combate a uma «ameaça particularmente difícil».

«É uma missão particularmente difícil, que nós não ignoramos, e peço-vos que nunca ignorem que é de elevado risco e onde a ameaça é efetiva, permanente e surge no momento inesperado», disse o Primeiro-Ministro durante o almoço com os militares.

Nunca descurem a segurança, que o inimigo pode estar onde nós menos esperamos», para que no regresso a Portugal só levem «boas histórias para contar», insistiu, no discurso aos militares que estão desde novembro no país.

A força portuguesa inclui 148 militares que são a Força de Reação Rápida na proteção do aeroporto Hamid Karzai, 23 que dão treino aos militares afegãos em artilharia, e 15 em funções no quartel-general da força internacional que garante a segurança e ajuda a treinar as forças armadas e a polícia afegãs.

O Primeiro-Ministro disse ainda que «não há uma única missão em que não digam que os soldados portugueses são do melhor», tendo reafirmado o compromisso de Portugal na participação em missões internacionais no âmbito das organizações nas quais se insere: ONU, NATO e União Europeia. 

«Para estarmos seguros, temos de projetar a segurança e é por isso que Portugal tem feito questão de participar ativamente» nas missões internacionais», acrescentou.

Ameaça terrorista é global

Depois de almoçar com os militares portugueses, o Primeiro-Ministro visitou o quartel-general da missão Resolute Support, onde se reuniu com o comandante da missão, o general norte-americano Scott Miller.

No final da reunião, António Costa disse aos jornalistas que a missão internacional encabeçada pela NATO valoriza «muito o esforço que os militares estão a fazer» para que o País possa cumprir as suas «obrigações internacionais no quadro da defesa coletiva». 

António Costa, que foi também recebido pelo representante civil da NATO, destacou ainda o papel da missão internacional na estabilização e pacificação do Afeganistão, que conta com 16 mil militares de 41 países.

O Primeiro-Ministro sublinhou que a ameaça terrorista é global e que é «cada vez mais uma ameaça interna e em regra exige um grande trabalho de inclusão social» porque, «é na exclusão que têm estado a causa de muita radicalização que se tem desenvolvido no interior da própria Europa». 

António Costa foi acompanhado pelo Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro.