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2018-04-13 às 14h07

Primeiro-Ministro presidiu a reunião de preparação do dispositivo de prevenção e combate a incêndios florestais

Primeiro-Ministro António Costa e Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, na Autoridade Nacional de Proteção Civil, Oeiras, 13 abril 2018 (foto: Mário Cruz/Lusa)
O Primeiro-Ministro António Costa, acompanhado pelo Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, presidiu a uma reunião de preparação do dispositivo para prevenção e combate a incêndios florestais, na sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil, em Oeiras.

No final da reunião, que contou com a presença dos Comandantes Distritais, do Comandante e 2.º Comandante Nacionais, e do Presidente da ANPC, o Primeiro-Ministro insistiu que o primeiro trabalho é de prevenção e de limpeza de matos.

O Primeiro-Ministro afirmou que, além das medidas estruturais de prevenção dos incêndios, as principais preocupações do Governo incidem sobre a proteção das populações e a preparação do dispositivo de combate aos fogos.

«O trabalho de preparação do dispositivo tem vindo a ser feito pela ANPC, visando alcançar a maior eficácia possível em situações de risco de incêndio», disse, acrescentando que «temos de ter um verão de 2018 que não repita o do ano passado e, para isso, é preciso a colaboração de todos».

António Costa disse ainda que o Estado terá os meios aéreos necessários para o combate aos incêndios, com a colaboração das empresas de meios aeronáuticos ou sem ela. «A nível de combate, temos um dispositivo de meios aéreos definido, que será robustecido em relação ao ano passado, e tudo faremos para assegurar a sua plena disponibilidade no tempo próprio», disse ainda.

Maior articulação entre serviços

O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou que a organização do dispositivo de combate aos incêndios corresponde à avaliação feita pela comissão técnica independente nomeada pelo Parlamento para os fogos de junho e de outubro de 2017, e também ao «trabalho intenso da ANPC».

«Haverá uma articulação inovadora com o Instituto da Conservação da Natureza, com as Forças Armadas, com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e com o Instituto Nacional de Emergência Médica», disse, acrescentando que «será reforçada a cooperação, quer a nível nacional, quer regional, com as estruturas dos bombeiros».

O Ministro disse ainda que, na próxima semana haverá uma reunião da Comissão Nacional de Proteção Civil na qual será apreciada a versão final da diretiva operacional, que será seguidamente aprovada.

«Será aprovada mais cedo do que em qualquer dos últimos anos, mas beneficiará já de haver uma diretiva operacional única (que foi publicada em 1 de março) e uma revisão do sistema de operações», disse Eduardo Cabrita. 

O Ministro disse também que passará a haver «um dispositivo permanente particularmente reforçado relativamente ao que existia e que antes se denominava por fases», e passará a existir «um dispositivo de reforço que intervirá nos momentos que estão identificados como potencialmente de maior risco».

Este dispositivo «terá a agilidade para ser mobilizado em prontidão num prazo curto sempre que existirem indicações meteorológicas com antecedência» que apontem para a necessidade de uma mobilização adicional de meios.