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2018-05-12 às 15h28

Primeiro-Ministro destaca «mobilização notável» na limpeza da floresta

Primeiro-Ministro António Costa assiste a ações de limpeza de floresta, de criação de faixas de gestão de combustível e de fogo controlado, Montalegre, 12 maio 2018 (Foto: Clara Azevedo)
O Primeiro-Ministro António Costa destacou a «mobilização notável» que obrigou a um esforço imenso na limpeza da floresta como mecanismo de prevenção e combate aos incêndios florestais.

Em Montalegre, onde assistiu a ações de limpeza de floresta, de criação de faixas de gestão de combustível e de fogo controlado, António Costa referiu que nunca tinha visto «este esforço que implicou um investimento por parte dos proprietários, muitos deles investindo mais dinheiro do que aquele que têm de retorno das suas propriedades, das autarquias e do Estado».

O Primeiro-Ministro realçou que «o esforço maior tem de ser cada vez mais centrado na prevenção do que no combate» e sempre com o objetivo de «minorar os riscos» em mente.

Trabalho especializado na prevenção

As ações de fogo controlado são um dos mecanismos de prevenção de incêndios mas António Costa sublinhou que «só podem ser desenvolvidas por técnicos credenciados e devem ter sempre o apoio de entidades, como os bombeiros ou qualquer outro agente de proteção civil».

As ações de limpeza de floresta, criação de faixas de gestão de combustível e de fogo controlado a que assistiu em diversas aldeias do município de Montalegre «são uma demonstração do enorme esforço que está a ser feito».

«Diria que nunca foi feito um esforço tão grande por parte do Estado, dos bombeiros, por parte das câmaras, dos sapadores florestais e das organizações de produtores, envolvendo vários ministérios, para preparar o território para o menor risco possível face a uma situação climatérica que seguramente iremos ter», acrescentou.

Floresta como fonte de enriquecimento

Na assinatura de protocolos para a criação de novas equipas de sapadores florestais, o Primeiro-Ministro sublinhou a importância de «fazer o maior número de quilómetros de faixas de interrupção, a limpeza do maior número de hectares possível e assegurar que, num maior número de povoações de casas, há o afastamento devido para a sua proteção».

António Costa afirmou que valorizar a floresta para que ela deixe de ser um perigo e uma ameaça e se torne «uma fonte de enriquecimento dos territórios, de fixação e atração das populações» é um «grande desígnio nacional».

Durante a manhã, o Primeiro-Ministro assistiu ainda à cerimónia de apresentação dos projetos-piloto para as áreas protegidas, onde também estiveram presentes o Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, e o Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos.