Portugal colocou hoje 1250 milhões de euros a curto prazo, a taxas de juro negativas em dois leilões a três e 11 meses.
No leilão a três meses, segundo dados da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), foram colocados 300 milhões de euros a uma taxa de -0,430%, um novo mínimo histórico. Em fevereiro, num leilão também a três meses, a taxa tinha sido de -0,417.
Já no leilão a 11 meses foram colocados 950 milhões de euros à taxa de juro média de -0,389%, de novo negativa, mas ligeiramente acima da registada a 21 de fevereiro (-0,393%).
A procura atingiu 930 milhões de euros para a dívida a três meses (3,1 vezes superior ao montante colocado) e 1700 milhões de euros para a dívida a 11 meses (1,79 vezes superior ao montante colocado.
Esta foi a primeira ida do País aos mercados para financiamento de curto prazo no segundo trimestre de 2018. Até ao final de junho, o IGCP prevê mais duas emissões de dívida, procurando colocar até 1750 milhões de euros em maio e até 1250 milhões de euros em junho.