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2017-11-07 às 14h01
Portugal quer continuar a ser um dos países mais seguros do mundo
Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e o Comissário europeu para Segurança, Julian King, fazem declaração à imprensa, Lisboa, 7 novembro 2017
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O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou que Portugal orgulha-se de ser «um dos países mais seguros do mundo» e quer continuar assim.
Em Lisboa, depois de uma reunião com o Comissário Europeu para a Segurança, Julian King, Eduardo Cabrita destacou que «Portugal tem uma clara posição em matéria europeia na área da segurança e defende o aprofundamento da Europa como um espaço de liberdade, de segurança e de justiça».
«É por isto que estamos profundamente empenhados em trabalhar com a Comissão Europeia, e foi muito importante este encontro com o comissário Julian King em torno daquilo que é uma agenda para a qual Portugal tem dado um contributo muito significativo», acrescentou.
O Ministro referiu que «Portugal é completamente solidário» com o esforço europeu na luta contra o terrorismo e com os países na Europa que têm sido atingidos por ataques terroristas.
Medidas tomadas por Portugal
Eduardo Cabrita destacou também as medidas recentes tomadas por Portugal, como o ponto único de contacto em matéria de investigação criminal, o sistema integrado de informação em matéria criminal, com acesso a todas as forças e serviços de segurança, e a partilha de informação e matéria de investigação criminal.
«É nesta linha que vamos continuar a trabalhar, estabelecendo a prevenção do acesso a zonas de risco em torno na organização de grandes eventos, trabalhando naquilo que é a concretização de uma agenda europeia de segurança», disse o Ministro.
«Portugal é uma referência, quer na cooperação europeia, quer na forma como acolhemos e integramos migrantes, quer naquilo que nos leva a ser considerado o terceiro país mais seguro do mundo», afirmou.
Elogios do Comissário Europeu
O Comissário Europeu para a Segurança, Julian King, afirmou que Portugal está a dar «excelentes passos para integrar a questão da segurança, para partilhar informação de forma eficaz e cooperar a nível europeu».
«Não vamos substituir-nos aos Estados-membros, que são quem tem a primeira responsabilidade pela segurança dos cidadãos, mas queremos trabalhar em conjunto para apoiar os países que estão a enfrentar este desafio», acrescentou.
Julian King referiu ainda a importância da dissuasão sobre como evitar que pessoas entrem no caminho da violência e do ódio, afirmando que «é uma área em que continuaremos a trabalhar juntos em toda a Europa e penso que todos podemos aprender com exemplos positivos, como o da integração bem-sucedida em Portugal».
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