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2019-04-24 às 18h28

Portugal precisa de continuar a criar condições para atrair e fixar recursos humanos

O Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, afirmou que a tendência de recuperação de salários dos últimos anos ainda não é suficiente para atrair e fixar recursos humanos em Portugal.

Na Assembleia da República, na Comissão da Economia, Inovação e Obras Públicas, o Ministro salientou a importância de criar condições e de fazer um esforço maior no apoio ao crescimento da produtividade e inovação, potenciando o aumento dos salários.

«Se há seis ou sete anos os portugueses partiam porque não tinham emprego, hoje continuam a partir, embora muito menos, porque não encontram condições de trabalho e salários adequados às suas qualificações e justas aspirações», acrescentou.

«Estamos a ver que os salários estão finalmente a aumentar. Não apenas o salário mínimo, mas o salário médio também começa a recuperar», disse o Ministro, que frisou que «o modelo de desenvolvimento para o País não pode passar pela desvalorização dos custos do trabalho».

Siza Vieira sublinhou a necessidade de «encontrar uma forma de o tecido empresarial tratar adequadamente os recursos humanos, designadamente ao nível remuneratório», sob pena de estes ficaram indisponíveis.

O Ministro salientou também os mecanismos que o Governo criou para atrair recursos humanos para o País, seja de portugueses que emigraram, através do programa Regressar, ou de trabalhadores de outros países, através do Programa Tech Visa, que recentemente teve o seu âmbito alargado a todos os setores de atividade.

Potenciar recrutamento de mão-de-obra

O Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, afirmou também que o Instituto do Emprego e Formação Profissional vai publicitar no estrangeiro ofertas de trabalho em Portugal.

«A falta de mão-de-obra é a principal preocupação dos empresários em todas as regiões e em quase todos os setores», disse, acrescentando que «a ideia é fazer chegar as ofertas de emprego ao exterior, seja a locais onde se encontrem comunidades portuguesas, seja noutros locais onde seja possível encontrar mão-de-obra para vir trabalhar em Portugal».