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2018-01-16 às 20h01

Portugal deve preservar recursos e manter qualidade do solo

O Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel João de Freitas, afirmou que é prioritário garantir que o País consiga preservar os seus recursos e manter a qualidade do solo existente.

«Tivemos cerca de 500 mil hectares ardidos em Portugal e a nossa preocupação foi a ideia de que a estabilização de emergência é uma ideia essencial para o País. Não nos podemos dar ao luxo de perder mais qualidade de solo», referiu no encerramento da conferência «Reinventar a Floresta, Reconstruir Oportunidades», no Porto.

O Secretário de Estado disse que é preciso «andar depressa» e fazer o possível para que «o mundo da burocracia» deixe de impedir a ação no «tempo certo em matéria de estabilização de emergência».

Gestão profissional dos baldios

Miguel João de Freitas destacou também que «o primeiro passo para construir os contratos com as organizações de produtores florestais» vai ser dado a 23 de janeiro e acrescentou que ocorrerá uma «alteração profunda na relação entre o Estado e os baldios».

«Não nos conformamos com a ideia de que o Estado deve sair da gestão dos baldios. Queremos apoiar uma gestão profissional dos baldios», referiu.

O Secretário de Estado afirmou ainda que é preciso dar respostas às questões mais importantes da floresta: «Está a ser criada a diretiva sobre proteção da floresta. Pela primeira vez não haverá fronteira entre prevenção e combate. E pela primeira vez haverá tanto dinheiro para prevenção como para o combate», disse.

O novo plano contempla a criação de gabinetes técnicos intermunicipais para garantir uma coerência territorial e facilitar a coordenação dos gabinetes municipais, elevando-os à escala intermunicipal.