Portugal capaz de integrar as «principais redes europeias no tratamento e prevenção de cancro»

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, destacou a capacidade que Portugal tem para «integrar as principais redes europeias na área do tratamento e prevenção do cancro».
 
Em Coimbra, no décimo aniversário do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde e na inauguração do seu novo ciclotrão, o Ministro referiu o esforço que tem vindo a ser feito na articulação da formação, produção de novo conhecimento e desenvolvimento de equipamentos «com toda a área da prevenção, cura e tratamento oncológico».
 
Manuel Heitor afirmou que a meta de que três em cada quatro doentes de cancro tenham uma perspetiva longa de vida em 2030 «exige mais ciência» e também «mais formação» em medicina e em tecnologias da saúde.
 
O Ministro sublinhou também que Portugal está a trabalhar para integrar a rede dos principais hospitais e centros de investigação na área do cancro, a partir de 2020. «Para isso, é preciso articular muito do trabalho que está a ser feito aqui, nos centros de investigação, nos hospitais, nas faculdades de medicinas e nas escolas de enfermagem e tecnologias de saúde para integrarem a Rede Nacional dos centros compreensivos de cancro», acrescentou.
 
O ciclotrão (acelerador de partículas) inaugurado foi desenvolvido pela Universidade de Coimbra em parceria com a multinacional belga IBA, sendo pioneiro a nível mundial, ao tornar mais acessível um diagnóstico preciso e fiável do cancro da próstata e do cancro do pâncreas.