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2019-03-26 às 17h42

Pactos setoriais adequam políticas públicas às necessidades das áreas com maior peso económico

Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, na assinatura do pacto setorial para a Competitividade e Internacionalização entre o Ministério da Economia e o Cluster AEC, em Lisboa, 26 de março de 2019 (Foto: João Relvas/LUSA)
«É necessário termos políticas especificamente dirigidas às necessidades de cada setor» económico, afirmou o Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira.

Estas declarações foram feitas na cerimónia presidida pelo Primeiro-Ministro, António Costa, da assinatura dos Pactos Setoriais para a Competitividade e Internacionalização entre a área de Governo da Economia e três Clusters reconhecidos pelo Programa Interface: Portuguese AgroFood (agroalimentar), Health Cluster Portugal (saúde) e Cluster AEC - Arquitetura, Engenharia e Construção.

«As necessidades de formação profissional não são as mesmas» em todos os setores económicos, lembrou o Ministro, reafirmando «por isso, é preciso adequarmos as políticas públicas às necessidades específicas de cada setor que pesa na economia». «É isto que estes pactos setoriais fazem».

Contexto e objetivo

Pedro Siza Vieira disse ainda que os pactos setoriais «surgem do diálogo com clusters que estão constituídos, onde se agrupam instituições de investigação, universitárias, empresas ou associações empresariais».

«Com eles quisemos formular objetivos comuns de crescimento da produtividade, identificar medidas dirigidas à formação profissional, à Investigação e Desenvolvimento (I&D), ao apoio à internacionalização e à sua inserção nas cadeias de valor globais», acrescentou.

O Ministro afirmou também: «Este trabalho começa com estes três pactos setoriais que aqui celebramos hoje. São três clusters muito significativos do ponto de vista económico, com desafios muito especiais nestes setores, mas todos eles convergentes para a necessidade de agir», inovando para além do que já existe.

Análise setor a setor

Na arquitetura, engenharia e construção, «é preciso aumentar o investimento nas infraestruturas, para além de melhorar a eficiência e a qualidade energética dos edifícios», ou seja, «construir de forma inteligente e altamente produtiva» sem descurar «a economia circular», sublinhou Pedro Siza Vieira.

Na saúde, é preciso não esquecer o «peso muito significativo na economia, o seu contributo em I&D, e o enorme potencial exportador», lembrou o Ministro.

No agroalimentar, Pedro Siza Vieira referiu, tal como o Primeiro-Ministro, «o percurso extraordinário de afirmação internacional feito através do aumento das exportações».