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2018-08-23 às 15h41

ONU quer general português no comando da missão na República Centro-Africana

Major-General Marco António Serronha (ao centro) na rotação das unidades portuguesas da Missão da ONU na República Centro-Africana, Bangui

Ao selecionarem o atual segundo comandante das Forças Terrestres portuguesas para este cargo, por um período inicial de um ano, as Nações Unidas voltam a reconhecer, implicitamente, o extraordinário desempenho dos militares portugueses na República Centro-Africana.

Portugal participa na MINUSCA desde o início de 2017, com uma companhia de infantaria (cerca de 160 militares) a operar a partir da capital, Bangui, a quem foi atribuída a missão de Força de Reação Rápida. 

Os dois primeiros destacamentos eram constituídos maioritariamente, por Comandos. A terceira força, que será rendida em meados de setembro, é formada sobretudo por Paraquedistas.

O Major-General Serronha, de 57 anos de idade e 39 anos de serviço, foi promovido ao atual posto em 3 de dezembro de 2012. Ao longo da sua carreira, prestou serviço em várias unidades, estabelecimentos e órgãos do Exército e das Forças Armadas. Desde 2017 desempenha as funções de segundo comandante do Comando das Forças Terrestres.

Em termos internacionais foi chefe da assessoria do projeto dos Comandos na Cooperação Técnico-Militar em Angola, em 1995, adjunto do Exército na Representação Militar Permanente Nacional na Organização do Tratado do Atlântico Norte de 2003 a 2006 e, posteriormente, foi graduado em Brigadeiro-General a fim de ocupar o cargo de segundo comandante da Kosovo Force de 2010 a 2011.