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2019-04-05 às 17h08

«O Estado na TAP veio para ficar»

Ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, na apresentação do primeiro A321LRneo da frota da TAP, Lisboa, 5 abril 2019 (Foto: Manuel de Almeida/Lusa)
«O Estado é o maior acionista da TAP. O Estado na TAP veio para ficar. Sabemos bem que a única maneira de garantir que uma empresa se mantém nacional e não corre o risco de ser desmantelada é ter o Estado com posição forte na empresa», afirmou o Ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos.

Em declarações aos jornalistas, em Lisboa, o Ministro acrescentou: «É com muito orgulho que dizemos e continuaremos a dizer que o Estado é o maior acionista da TAP», sublinhando que «a TAP não é só uma companhia aérea, é um instrumento de desenvolvimento do País». 

«Neste dia em que a TAP deu mais um passo importante na sua estratégia, reafirmei o comprometimento do Governo com a estratégia que está a ser seguida e a grande confiança que temos no potencial desta empresa», disse Pedro Nuno Santos, referindo-se à aquisição do primeiro A321LR que integrará a frota da TAP. 

Acompanhou o Ministro na sua deslocação a Hamburgo, o Secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda. «À chegada a Lisboa, tive oportunidade de explicar que a intenção desta viagem foi sinalizar o esforço de investimento que a TAP está a fazer», afirmou ainda Pedro Nuno Santos.

O Ministro lembrou «o investimento forte e intenso» na TAP: «Ainda em 2019, teremos 30 novas aeronaves, em 2018 foram contratados mais de 1200 trabalhadores, este ano mais 500».

Simbologia da TAP

«A TAP não transporta apenas passageiros. A TAP transporta o brio, a qualidade do que fazemos. A TAP transporta o nome e a imagem de Portugal. E os portugueses, através do Estado, são e continuarão a ser os donos do futuro da TAP», realçou Pedro Nuno Santos. 

«Os parceiros privados são importantes neste percurso que estamos a fazer, por isso, uma palavra de apreço para Humberto Pedrosa e David Neeleman», afirmou também o Ministro.

E concluiu: «Quero dar nota de confiança aos administradores que representam o Estado na TAP. E deixar a certeza de que não viemos para sair, nem para recuar. O Estado continuará, seja qual for o cenário, a ser o maior accionista da TAP. Estamos de pedra e cal numa empresa que é de todos os portugueses».

Contexto económico da TAP

No dia 22 de março, o presidente da comissão executiva do grupo TAP disse que a empresa está a trabalhar para, a partir de 2020, estar pronta a avançar com uma Oferta Pública Inicial, com uma percentagem entre 15% e 30%.

Em 2018, o grupo TAP registou um prejuízo de 118 milhões de euros, contra um lucro de 21,2 milhões de euros registado em 2017.

Por outro lado, em 2017, a receita do grupo era de 2978 milhões de euros, evoluindo para 3251 milhões de euros em 2018, o que traduz um aumento de 273 milhões de euros, mais 9,1% face ao período homólogo.