Novo elenco do Conselho Científico-Pedagógico de Formação Contínua toma posse

Tomou posse, na presença do Secretário de Estado da Educação, João Costa, o novo elenco do Conselho Científico-Pedagógico de Formação Contínua, organismo ao qual compete, nos termos do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a acreditação das entidades formadoras e das ações de formação contínua de professores, bem como o acompanhamento do processo de avaliação do sistema de formação contínua.

Este organismo, sedeado em Braga, cultivando desde sempre uma lógica de descentralização, na perspetiva da formação contínua de docentes, é formado por nove personalidades – um presidente e oito vogais, sendo o novo elenco nomeado pelo despacho 5399/2018, com efeitos a 1 de junho, e formado pelos seguintes membros:

Rui Trindade Fernandes, professor da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto;

Álvaro Manuel da Silva Santos, licenciado em ensino da matemática pela Universidade do Minho, integra desde 1994 o Conselho Científico-Pedagógico de Formação Contínua.

Ana Lúcia Gonçalves Santos, Professora associada da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e investigadora do Centro de Linguística daquela universidade;

António Augusto Neto Mendes, professor associado no departamento de Educação e Psicologia da Universidade de Aveiro;

Maria de São Pedro Silva Lopes, professora na escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria;

Maria Leonor Domingues dos Santos, professora associada com agregação, do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa;

Mariana Abrantes Veiga, professora adjunta da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal;

Neuza Guerreiro Pedro, professora auxiliar do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa;

Sofia Almeida Santos, investigadora da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, na área da educação para cidadania, estudos de género e educação sexual.

Esta nomeação dá assim seguimento ao cumprimento das prioridades formativas dos docentes e dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, tendo em vista a concretização dos seus projetos educativos e curriculares e a melhoria da sua qualidade e da eficácia, bem como da qualidade do ensino e dos resultados das aprendizagens, contribuindo, por essa via para reforço dos projetos educativos e curriculares como forma de consolidar a organização e autonomia das nossas escolas.

Por outro lado dá também cumprimento ao desenvolvimento profissional dos docentes, na perspetiva do seu desempenho, do contínuo aperfeiçoamento e do seu contributo para a melhoria dos resultados escolares, incentivando a partilha de conhecimentos.

A formação gratuita e transversal dos docentes e outros agentes de educação foi reforçada, entre 2017 e 2018, com um valor global de 17,9 milhões de euros, pelo Ministério da Educação e pelo Programa Operacional de Capital Humano, contribuindo deste modo para a concretização dos planos de ação estratégica apresentados pelas escolas no âmbito do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar. Esta aposta, em parceria com Instituições de Ensino Superior, Sociedades e Peritos, reflete a importância da formação dos docentes nas políticas de educação deste executivo.