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2018-01-03 às 18h54

Navios portugueses com missão «inovadora e determinante» em São Tomé e Príncipe

Ministro da Defesa, José Alberto Azeredo Lopes, na cerimónia de despedida dos navios da Marinha portuguesa, Bérrio e Zaire, para uma missão em São Tomé e Príncipe, base naval do Alfeite, 3 janeiro 2018
Ministro da Defesa, José Alberto Azeredo Lopes, na cerimónia de despedida dos navios da Marinha portuguesa, Bérrio e Zaire, para uma missão em São Tomé e Príncipe, base naval do Alfeite, 3 janeiro 2018
O Ministro da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo Lopes, elogiou a missão que os navios da Marinha portuguesa «Bérrio» e «Zaire» vão cumprir em São Tomé e Príncipe.

José Azeredo Lopes presidiu à cerimónia de despedida dos dois navios na base naval do Alfeite, onde sublinhou o bom estado da cooperação entre Portugal e São Tomé.

O Ministro disse que o navio patrulha Zaire vai cumprir uma missão «inovadora e determinante» para a formação da guarda costeira de São Tomé e para o «desenvolvimento mais profícuo da cooperação entre os dois países na área da Defesa», que se iniciou há 30 anos. O navio Bérrio é um navio abastecedor que estará também nesta missão.

Manter a segurança no Golfo da Guiné

«Portugal é hoje um verdadeiro produtor de segurança no mundo, e esta missão é mais um exemplo», afirmou ainda Azeredo Lopes, lembrando a importância do Golfo da Guiné para Portugal e o mundo, uma região que, «ao longo dos séculos, tem tido um papel maior no comércio internacional».

O Ministro acrescentou: «Aí se concentra uma percentagem considerável de produção de petróleo e hidrocarbonetos» e «pela zona passam importantes rotas de comércio, incluindo navios de pavilhão português, que é preciso manter seguros, e onde existem ameaças e riscos».

«Aí se tem verificado também um crescente aumento de atividades ilícitas no mar, como a pirataria, o roubo à mão armada e os tráficos de droga, de armas e de pessoas por via marítima», disse.

Formação da guarda costeira

Além da segurança, a missão dos dois navios da Marinha portuguesa passa pela formação da guarda costeira de São Tomé e Príncipe, «para que o país consiga capacidades para controlar e administrar as suas águas», referiu Azeredo Lopes.

«Com o aumento da segurança no Golfo da Guiné, estima-se que as receitas de São Tomé em matéria de pescas possam aumentar significativamente», concluiu.