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2018-11-23 às 16h30

Mosteiro de Arouca é o décimo imóvel a ir a concurso no Programa Revive

O concurso público para a concessão do Mosteiro de Santa Maria de Arouca é o décimo no âmbito do Programa Revive e permite aos investidores interessados um prazo de 90 dias para apresentar propostas.

A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, afirmou que «esta é uma oportunidade para devolver ao Mosteiro de Arouca a centralidade que merece e valorizar a sua notável herança patrimonial e artística».

«O património cultural é um elemento fundamental na construção da nossa identidade e memória social. O Programa Revive é, assim, um importante contributo para a salvaguarda destes ativos, devolvendo-os aos cidadãos», acrescentou.

O Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, realçou que o Mosteiro de Arouca «está classificado como Monumento Nacional há mais de um século e será um importante fator de geração de riqueza, de criação de emprego e de preservação da identidade cultural de Arouca».

O Mosteiro de Arouca é um dos 33 imóveis inscritos no Revive, um programa conjunto dos ministérios da Economia, Cultura e Finanças com a colaboração das autarquias locais. Pretende-se com este programa valorizar e recuperar o património sem uso, reforçar a atratividade dos destinos regionais e o desenvolvimento de várias regiões do País.

A história do Mosteiro de Arouca

O Mosteiro de Arouca foi fundado no século XII pela Ordem de Cister, tendo-se tornado relevante quando D. Mafalda, filha do rei D. Sancho I de Portugal e efémera rainha de Castela, lá viveu entre 1220 e 1256 (estando lá sepultada).

Está na posse do Estado desde 1834 (ano em que foram extintas as ordens religiosas). Manteve funções religiosas até 1886, ano da morte da última freira. Nos anos seguintes, o Mosteiro teve utilizações diversas.

O imóvel, que se localiza em pleno centro da Vila de Arouca, está classificado como Monumento Nacional desde 1910. De estilo classicista romano, foi objeto de grandes intervenções nos séculos XVII e XVIII, em estilo barroco, e de um restauro em duas fases já no século XX.

O imóvel será concessionado durante 50 anos para exploração para fins turísticos.