O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, destacou a dedicação e a capacidade de respostas dos profissionais da Proteção Civil que, nos últimos dias, enfrentaram mais de 2 mil incêndios rurais, alguns de grande dimensão.
Numa declaração aos jornalistas após a reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Eduardo Cabrita referiu que, nos primeiros 15 dias de setembro, foram registados 2158 incêndios rurais, dos quais resultaram 10 mil hectares de área ardida.
O Ministro afirmou também que houve uma redução de 41% de ocorrências relativamente à média dos últimos dez anos e que, entre 1 de janeiro e 16 de setembro deste ano, a área ardida ficou 63% abaixo da média da última década.
«Olhando para o balanço do ano, até ao momento estamos com resultados animadores», disse Eduardo Cabrita, adiantando que a vigilância da GNR - com a ajuda das Forças Armadas - e o pré-posicionamento dos meios se irão manter nos próximos dias, apesar dos níveis de risco serem menores.
O Ministro manifestou também a sua solidariedade para com os que foram afetados pelos incêndios.
Eduardo Cabrita relembrou ainda os três incêndios recentes de grandes dimensões (Sertã, Miranda do Corvo e Valpaços ) e que envolveram, nalguns casos, perto de mil operacionais, acrescentando que o pico da intervenção no combate aos incêndios verificou-se na noite de sexta-feira para sábado, com a intervenção de 7 mil operacionais em 25 incêndios de dimensões significativas.
Antes de terminar, o Ministro referiu o trabalho de sensibilização junto das populações e a verdadeira «cultura de segurança» que foi criada para se evitar comportamentos de risco numa altura de particular severidade do clima no continente.
Esta é a altura de prosseguir com o trabalho em vários domínios para proteger a floresta e começar «já a preparação para o verão futuro», concluiu.