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2017-11-22 às 19h40

Linha de 600 milhões de euros para aumentar as exportações

Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, no Congresso Internacional de Turismo Religioso e Peregrinação, Fátima, 22 novembro 2017
O Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou que o Governo vai criar uma linha de 600 milhões de euros para financiar a capacidade exportadora das empresas.

Em Fátima, no Congresso Internacional de Turismo Religioso e Peregrinação, o Ministro referiu que o objetivo é apoiar empresas que estejam a trabalhar no mercado global e precisem de «um financiamento adequado e rápido para fazer face ao aumento de procura».

«Queremos que as empresas exportadoras comprem matérias-primas, façam investimentos, empreguem mais pessoas e criem mais valor Portugal», disse, acrescentando que a linha será direcionada para empresas que estejam a exportar e a crescer no setor da exportação e precisem de uma «alavanca financeira para não ficarem limitadas no crescimento».

O Ministro estabeleceu a diferença entre as linhas do programa Capitalizar, criadas para financiar a tesouraria e o investimento de empresas que estão a investir e a crescer, e este instrumento, que financia empresas que precisem de financiar o aumento da sua atividade.

Manuel Caldeira Cabral referiu ainda que o novo apoio é também destinado à inovação, pois é por aí «e pela melhoria da qualidade e da capacidade tecnológica que as empresas portuguesas competem no mundo e se tornam cada vez mais competitivas».

Crescimento das exportações

O Ministro da Economia afirmou também que as exportações portuguesas estão a registar o maior crescimento da década e que o objetivo é que continuem até crescer até atingir 50% do Produto Interno Bruto.

«Portugal está bem e tem capacidade de estar no mercado global, onde a sua posição é ainda relativamente baixa em termos de internacionalização e quando comparadas com países de dimensão semelhante», disse.

«Este crescimento das exportações demonstra bem a competitividade e a vitalidade da economia portuguesa e é esta competitividade e vitalidade que o Governo quer apoiar», disse o Ministro, destacando os crescimentos no turismo, nos produtos metálicos, no agroalimentar, nas máquinas e aparelhos e no setor automóvel.