O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que o IP3 será uma «via essencial para a internacionalização da região», destacando a importância da requalificação do troço entre Penacova e da duplicação parcial da via, que contribui desde logo para salvar vidas e reduzir a sinistralidade.
Na cerimónia do lançamento da
requalificação e duplicação do IP3, em Penacova, António Costa referiu que estas empreitadas «são muito mais do que uma obra de ligação» que vai diminuir o tempo de viagem entre Coimbra e Viseu, servindo também para promover a coesão e a competitividade da região Centro.
A requalificação do troço entre os nós de Penacova e Lagoa Azul e o concurso para as obras de duplicação de via nos troços de Souselas a Penacova e entre Lagoa Azul e Viseu representam um investimento de 134 milhões de euros, numa extensão total de 75 quilómetros, e vão ajudar a salvar vidas ao «assegurar segurança na circulação rodoviária».
O Primeiro-Ministro sublinhou que «esta é uma obra central para reforçar a coesão interna da região da Centro, mas também para melhorar a competitividade» deste território de forma significativa, contribuindo ainda para a internacionalização da região.
O Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou que o Governo quer avançar com o lançamento da obra no terreno e destacou que o projeto de modernização e duplicação parcial do IP3 «foi bem acolhido pela região».
A cerimónia contou ainda com a presença do presidente da Câmara Municipal de Penacova, Humberto Oliveira, e o presidente da Infraestruturas de Portugal, António Laranjo.
As obras vão começar em 2019, têm uma duração prevista de quatro anos e 85% do traçado será duplicado, num itinerário sem portagem. O percurso terá ainda os mais avançados sistemas eletrónicos e de comunicações para segurança e informação.