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2018-10-25 às 13h33

Investimento de 8,5 milhões para prevenção estrutural em áreas protegidas

Ministro do Ambiente e Transição Energética, Matos Fernandes, na conferência de imprensa do Conselho de Ministros, Mafra, 25 outubro 2018
Conselho de Ministros da Floresta - Floresta e Ambiente
O Ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, afirmou que o Conselho de Ministros aprovou o alargamento do projeto-piloto de prevenção estrutural contra incêndios em áreas protegidas a mais oito áreas, contemplando um investimento de 8,5 milhões de euros durante três anos.

Em conferência de imprensa do Conselho de Ministros dedicado à Floresta, em Mafra, o Ministro referiu que esta terceira geração de projetos de prevenção estrutural será alargada aos parques naturais da Serra de São Mamede, das Serras de Aire e Candeeiros, do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, da Arrábida e da Ria Formosa.  

A Reserva Natural das Lagoas de Sancha e Santo André e as paisagens protegidas da Serra do Açor e da Arriba Fóssil da Costa da Caparica são as outras zonas abrangidas.

A decisão de alargamento a mais áreas naturais surge na sequência do sucesso verificado no Parque Nacional da Peneda-Gerês (desde 2016), e no Douro Internacional, no Montesinho, no Tejo e Ródão, e na Malcata (desde 2017).

O projeto-piloto tem dois objetivos primários: recuperar os ecossistemas de áreas ardidas, e reforçar os meios humanos e meios materiais para a prevenção estrutural, o primeiro combate a incêndios e o seu rescaldo.

Matos Fernandes sublinhou que o resultado dos dois primeiros anos foi excecional e que a área ardida nas cinco áreas protegidas em que o projeto foi executado teve uma redução de 98%.

O Ministro referiu que os princípios para as oito novas áreas serão os mesmos: «Prevenção estrutural contra incêndios, que numa área protegida é muito mais do que limpar mato e linhas de defesa primária numa área protegida. É recuperar habitats originais, alguns deles que estavam muito dependentes para a riqueza da sua biodiversidade da própria presença da atividade humana e agro-silvo-pastoril».

O Ministro destacou também o aumento de recursos do Corpo Nacional de Agentes Florestais. Nos primeiros cinco projetos foram contratados 75 agentes e com as novas áreas serão incorporados mais 45 elementos. O aumento de vigilantes da natureza, de 121 em 2015 para 197 atualmente, também foi referido.