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O Secretário de Estado das Florestas e
Desenvolvimento Rural, Miguel João de Freitas, determinou a suspensão do abate
de árvores resinosas sem sinais de doença nos distritos de Aveiro, Braga,
Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém,
Viana do Castelo, Vila Real e Viseu durante o próximo semestre.
«Em sequência da dimensão sem precedentes
dos incêndios que ocorreram nos passados meses de junho a outubro, o Governo
entende necessário reforçar os mecanismos adicionais que promovam o abate
imediato de coníferas hospedeiras com sintomas de declínio», refere o despacho publicado em Diário da República.
O documento acrescenta que esta medida
inclui «as árvores ardidas, através da restrição ao corte de madeira verde de
coníferas hospedeiras nos locais onde é conhecida a presença do Nemátodo da
Madeira do Pinheiro ou em que seja reconhecido o risco do seu estabelecimento e
dispersão nas regiões predominantemente atingidas pelos incêndios».
O Instituto de Conservação
da Natureza e Florestas deve, assim, proibir «o abate de coníferas hospedeiras
sem sintomas de declínio na zona tampão e nos locais de intervenção localizados
nos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda,
Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu», conclui.
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