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2017-11-15 às 12h38

Governo limita corte de árvores resinosas saudáveis nas zonas afetadas pelos incêndios

Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Miguel João de Freitas

O Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Miguel João de Freitas, determinou a suspensão do abate de árvores resinosas sem sinais de doença nos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu durante o próximo semestre.

 

«Em sequência da dimensão sem precedentes dos incêndios que ocorreram nos passados meses de junho a outubro, o Governo entende necessário reforçar os mecanismos adicionais que promovam o abate imediato de coníferas hospedeiras com sintomas de declínio», refere o despacho publicado em Diário da República.

 

O documento acrescenta que esta medida inclui «as árvores ardidas, através da restrição ao corte de madeira verde de coníferas hospedeiras nos locais onde é conhecida a presença do Nemátodo da Madeira do Pinheiro ou em que seja reconhecido o risco do seu estabelecimento e dispersão nas regiões predominantemente atingidas pelos incêndios».

 

O Instituto de Conservação da Natureza e Florestas deve, assim, proibir «o abate de coníferas hospedeiras sem sintomas de declínio na zona tampão e nos locais de intervenção localizados nos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu», conclui.