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2017-12-16 às 13h38

Governo já apoiou a maioria das empresas afetadas pelo incêndio de Pedrógão Grande

Primeiro-Ministro, António Costa, e Ministros Adjunto, Pedro Siza Vieira, e do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, durante a visita a Pedrógão Grande,16 dezembro 2017 (Foto: Paulo Novais/Lusa)
O Ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou que «mais de dois terços das empresas afetadas pelo incêndio de Pedrógão Grande», em junho, «cerca de 70% identificadas então já viram os seus projetos apoiados» pelo Governo e «temos mais cinco candidaturas em análise».

Estas declarações foram feitas aos jornalistas em Figueiró dos Vinhos, onde começou a visita à zona Centro do Primeiro-Ministro, António Costa, e dos Ministros Adjunto, Pedro Siza Vieira, e do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, com o objetivo de se inteirarem das operações de reconstrução das zonas afetadas pelo incêndio de Pedrógão Grande.

O Ministro acrescentou que o Governo já apoiou 35 empresas e aprovou 12 milhões de euros de ajudas, tendo já pago 2,2 milhões.

Apoiar a recuperação das empresas

Pedro Marques disse ainda que as grandes empresas afetadas pelo fogo de Pedrógão Grande «têm todas projetos aprovados e, nalguns casos, com adiantamentos feitos para começarem a adquirir maquinaria».

«Os fundos que foram alocados para a recuperação das empresas aqui de Pedrógão Grande foram e continuam a ser suficientes para apoiar a recuperação de todas as empresas desta região», sublinhou o Ministro, destacando «a resiliência dos empresários, que continuaram a trabalhar, apesar das limitações».

Pedro Marques referiu «a força de todos os empresários, desde a altura dos incêndios, que disseram que não queriam fechar nem perder os postos de trabalho e pediram ajuda» ao Governo, que já recebeu dezenas de candidaturas ao programa Repor, criado com verbas do Orçamento do Estado para apoiar estas empresas.

Plano de Revitalização do Pinhal Interior

O Ministro lembrou também a aprovação do Plano de Revitalização do Pinhal Interior, que define medidas de maior resiliência para o território, a implementar até ao verão de 2018.

No plano de ação constam medidas de atração de investimento que vão ser apoiadas com um pacote de «mais de 100 milhões de euros que já foram disponibilizados e ficarão disponíveis durante seis meses», concluiu.

A visita à zona Centro teve início numa empresa de exploração de madeiras de Figueiró dos Vinhos que já se encontra a trabalhar, tendo recebido 575 mil euros de apoios comunitários, de um total aprovado de 616 mil euros.