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2019-04-23 às 16h48

Governo destaca abertura de 5404 concursos de emprego científico

Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor
O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, destacou que já foram abertos 5404 concursos ao abrigo do programa de Estímulo ao Emprego Científico.
 
Na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República, o Ministro referiu que «hoje o emprego científico está em vias de estar estabilizado», acrescentando que foram contratadas 3442 posições e outras 2600 estão em vias de contratação.
 
Manuel Heitor sublinhou que ««os números são claros»» e recordou que o Governo assumira o compromisso de «criar oportunidades para 5000 novos contratos», dizendo que neste momento estão criadas oportunidades para 7140 potenciais contratos.
 
O Ministro frisou que o programa de Estímulo ao Emprego Científico foi lançado como forma de diversificar formas e instrumentos no acesso às carreiras científicas e à fase pós-doutoramento, mas é «apenas uma das componentes do esforço público».
 
Manuel Heitor referiu ainda que «todas as reuniões de deliberação do PREVPAP (Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública) estão concluídas», sublinhando a regularização para já de 1292 funcionários não-docentes ou não-investigadores, 101 docentes e 196 investigadores.
 
Diversificação do acesso ao Ensino Superior
 
O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior destacou também a estratégia do Governo para promover a diversificação do acesso ao Ensino Superior, sublinhando o crescimento de 5% de estudantes no último ano.
 
«A ambição é sempre crescer mais e penetrar o Ensino Superior nas mais variadas classes sociais em Portugal», referiu, frisando a ambição de chegar a 2030 com 60% dos jovens de 20 anos no Ensino Superior.
 
Neste capítulo, Manuel Heitor afirmou que o Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior «é uma componente importante com o objetivo de reduzir despesas das famílias».
 
O plano prevê a disponibilização de 11500 novas camas no final da primeira fase, daqui a quatro anos, e é «também uma resposta ao crescimento do Ensino Superior», uma vez que surge enquadrada no âmbito da maior captação de alunos via Ensino Profissional e também de alunos no estrangeiro.
 
Manuel Heitor disse que nos últimos três anos o número total de alunos estrangeiros aumentou em cerca de 48% e que são atualmente cerca de 50 mil alunos. «Aumentámos e duplicámos mas podemos crescer e temos capacidade instalada para crescer», acrescentou.